Flos Lunae - Flor Da Lua

Por quê comigo?

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Malévola, é lindo... Por quê me deu isso? - Eu perguntei, ela não sabe que dia é hoje não é?

- É seu aniversário hum, e você também mereceu, não quero que fique triste pelos cantos, tenho certeza que está tudo bem com sua família. Quero que se sinta feliz, e sempre que estiver triste gire a manivela ou se precisar me chame. Agora venha, está muito cedo e todos estão dormindo.

Eu abri e a música tocou, era simples mas tinha algo errado. Minha nuca começou a queimar e minhas costas a doer tentei aguentar mas a dor logo se tornou aguda...

Mas antes que nós chegássemos o meu colar brilhou em roxo e eu gritei, um grito dolorido.

A queimação começou pela sua nuca, em específico, em minha marca de nascença. A queimação se tornou dor ao se espalhar até o meio de minhad costas, os meus gritos aumentaram e a fada me levou para baixo, os outros da espécie de Malévola se aproximaram junto com Tullip, a minha pele começou a se rasgar e algo grande começou a sair se suas costas.

Diaval apareceu segurando sua ama que tentava se aproximar.

- Por favor, é minha filha! -

Eu não consegui falar, senti minha roupa ficando molhada... Sangue! Senti uma mão gelada me tocar.

- Violetta, preste a atenção, você precisa colocar força na direção das suas costas. Vai doer, eu sei, mas se você não liberar suas asas você vai morrer, precisa soltar tudo o que está dentro de você!

Eu gritei, gritei o máximo que eu pude. Malévola se soltou de Diaval e veio até mim, minha visão estava turva, eu nem sequer enxergava o que estava em minha volta, as mão de malévola estavam quentes. A voz dela gritando dizendo que eu era filha dela rodeava minha cabeça, de repente a dor parou. Das minhas mãos saiam luzes e fumaças em variações de tons lilás e roxo.

Malévola me acolheu e me ajudou a levantar, me levando até o lago. A água era gelada no início, mas o meio era morno me fazendo relaxar, tenho certeza que se ela não tivesse me segurando eu teria caído. Olhei meu redor e a água cristalina estava vermelha, a água fazia minha pele machucada arder, olhei para frente e os olhos verdes me encaravam preocupados, lentamente nós mergulhamos. Eu abri os olhos e ao nosso redor estava misturando os tons de verde, amarelo, lilás e roxo, definitivamente era algo lindo de se ver. Senti algo mexendo atrás de mim e voltei a superfície atrás de oxigênio, ao me virar de costas vi algo inacreditável.

Asas grandes em minhas costas, o que estava acontecendo?

- O que tá acontecendo? O que eu sou? - Perguntei a fada em minha frente e ela me guiou até a fada branca que me ajudou. A fada estava com um grande livro em mãos, na frente tinha algo parecendo runas...

flos lunae
"Cum dii lunae et bellum conuenerint, lux divina nascentur".
Maleficum donum datum, radius flos floruit.
In lunae flore, legitimo sanguine natae, Haeres Phoenix, animantis potentissimi. Quisque id semper nulla.
Magica potens eius creare et perdere, vita et mors in uno animali.
Vae contemptoribus!