《4》Sonhos e lembranças

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   O salão de dança é iluminado com suas luzes amareladas que passam conforto fantasmagórico, seu interior esculpido semelhante a arquitetura gótica, bem detalhada

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O salão de dança é iluminado com suas luzes amareladas que passam conforto fantasmagórico, seu interior esculpido semelhante a arquitetura gótica, bem detalhada. A música suave tocava, predominava o som do violino: parecia a canção dos céus no seu ouvido, tão delicada e complexa, e doce o suficiente pra que o seduzisse como diabo.
Estava conversando com Mizzy, uma das dançarinas do lugar, seu corpo é esbelto e alto, sua pela oliva intocada, com seu vestido chamativo.
Dançava com ela trocando piadas e sorrisos educados. Até que o som do violino não foi mais escutado, não o fez parar - seria mal educado - já que os outros instrumentistas ainda tocavam, mais fez falta o suficiente pra Alastor procurasse o integrante que saiu, pra vê o que está acontecendo.
Seus olhos param uma faísca dourada na parede que logo some como se nunca existisse, logo em seguida entram duas mulheres com aparência e roupas parecidas, que olham ao redor e sussurram entre si, vasculhando o salão e perguntando por alguém.
O humano conhece um assassino quando vê um, e aquelas duas não escondiam a excitação doentia em seus olhos, muito menos eram carismáticas, seus rostos duros como a pedra com rostos pálidos não ajudavam nisso, Alastor decidiu fica de olho até que fossem embora, caso precisasse intervir em algo, ou até mesmo descobrir que era o alvo delas, não podia mentir, está intrigado.
A música acaba, os dois vão se senta no bar. bebendo champanhe, ele escuta sua acompanhante fala do violinista, comentando que nunca o tinha visto ali, realmente uma pena ele ter que sair no meio da música. Não se sente ofendido escuta ela fala de outro homem em sua frente, não tem um interesse amoroso nela e é bom saber que ela não o vê assim.
Gostou de compartilha da mesma curiosidade dela, sobre o jovem misterioso, que ninguém conhece, o que é estranho, todos por essas locais pelo menos se tombaram uma vez, até turistas dava pra reconhece.
Alastor tenta se recobrar se já viu um homem alto, de uma pele tão branca que se não fosse pelas as bochechas rosadas acharia que não corria sangue em seu corpo, usando roupas formais igualmente naquele branco puro adornado com dourado, sua face enfeitada com um sorriso afiado reluzente.
Não, ele é muito crítico pra deixa passa alguém tão chamativo passa despercebido, e tem certeza que seus sentidos não estão ruim, e sua memória não falha, essas pessoas não são daqui. Mas o que querem aqui?
Vira a sua taça toda e foca na moça que está conversando, ele deixaria isso pra depois que saísse.

Alastor abre seus olhos com as pálpebras pesadas, odiava quando seus sonhos se misturavam com sua vida humana, se tornava um confusão de informações desnecessária de algo que nunca vai voltar.

Ele se senta no sofá da torre se rádio que tem no hotel. Repensando o por que esse sonho agora, não lembrava muito desse acontecimento, o passar do tempo no inferno e normal esquece algumas coisas e até ir a beira da insanidade.

Se levanta passando a mão no cabelo, abre a enorme janela , encosta os cotovelos no parapeito, vendo a noite nebulosa do inferno, a vista era perfeita. A localização da torre ajudava, sendo no topo do hotel.

Avista a outra extremidade do hotel, onde tem uma torre no formato de uma maçã, as luzes ainda estavam ligadas e via um silhueta andar de um lado a outro.

Bufa descontente, esse cara não dorme nunca? Ele nem estava perto e já podia imaginar a voz barulhenta do outro com todos aqueles tiques nervosos estranhos que fazia com mão, o irritando inconscientemente.

Tão baixo, tão indiferente, tão...

Alastor fecha a janela.

O sonho o deixou de mau humor. Odeia o sentimento de coisas mal resolvidas, e na terra sente que deixou muitos assuntos pendentes.

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