Amelie Martin
Acordo com um despertador nas alturas tocando uma música insuportável da barbie, eu olho seria para evangeline que desliga o alarme só batendo na tela do celular.
- Porque porra você pós esse seu celular pra tocar a essa hora? Já é de manhã por acaso? - minha voz ainda é sonolenta, eu só queria meu deitar e dormir mais meia hora no mínimo.
- você tava dormindo aí eu não te avisei, a gente vai ter que viajar até a casa da minha família - Evangeline diz sem importância, como se fosse a coisa mais natural do mundo eu ir conhecer a família dela
- Tá brincando né? A gente tem um dia pra fazer a porra de um album e você quer viajar ? - Eu a olho incrédula - E porque você vai me apresentar pra sua família se a gente não namora de verdade?
- Eu sei que a gente tem um dia, por isso são 2 da madrugada agora- evangeline se senta na cama - a gente pode passar por uns lugares incríveis que eu conheço, a gente grava umas partes nesses lugares e finaliza na mansão, e sobre a música a gente tem 10 horas de viagem, vamos pensando no caminho, e até uma forma de não fugirmos uma da outra.
- Você tem ideias de gente doida - Digo afundando minha cabeça no travesseiro - eu não tenho opção pelo visto, então lá vamos nós
- Eu tenho ideia de gente doida? Você me vendou pra tomar banho contigo - Evan me da um tapa firme na bunda - Levanta logo sua preguiçosa, a gente só tem hoje, temos que chegar lá de no máximo 11 da manhã.
Eu ignoro o tapa, por mais que minha bunda esteja ardendo, não me movo da cama e escuto Evan gritar novamente, ela vem até mim e me pega em seu colo já tô ficando até acostumada com isso, vida boa
Escuto uma porta de abrir e de repente abro os olhos no susto, ela me pós embaixo do chuveiro e ligou, puta que pariu!
- Evangeline sua filha da puta! - eu estava parecendo um gato ensopado agora, e o melhor de tudo, as 2 da madrugada - merda garota - Respiro fundo e desço do colo dela
- Eu te disse que já tava perdendo a paciência, e dessa vez helena não tá aqui pra te defender gatinha - ela diz rindo e se afasta do banheiro, e lá estava eu, ensopada com minha jardineira toda molhada, retiro a roupa saindo do quarto somente de calcinha e sutiã mesmo, nessa altura a gente já viu tudo uma da outra.
Pego um conjunto de um moletom e a calça também do moletom roxo pastel, evangeline estava terminando de por a calça dela que é parecida com a minha só que cinza e um crooped branco, o cabelo dela mesmo bagunçado consegue ser lindo
- Eu vou levar meu travesseiro - Digo pegando o travesseiro de evangeline - e vou levar o lençol - Ponho por cima do travesseiro agarrada nos dois - e minha pantufa - Coloco a pantufa em meus pés
- A cama não cabe no carro - ela diz sarcástica trocando o piercing de seus seios para um mais discreto, franzo a testa vendo - O outro tava lindo,porque você vai trocar?
- Digamos que minha família não é lá uma das melhores, a gente foi feito pra um padrão - ela respira fundo - minha mãe queria que eu fosse advogada e namorace com o cara que ajudava na contabilidade da família - Ela põe os piercing antigo na caixa - E bem, quando ela descobriu que eu era lésbica, ou melhor, eu tive que sair do armário a força ela me expulsou de casa, e foi aí que minha vó me acolheu...
- Não sabia sobre isso - sinto uma pena por ela, evangeline já passou por muita coisa, primeiro a traição e agora isso? - Eu sinto muito por sua mãe não conseguir enxergar quem você é De verdade Liny - Digo e me aproximo passando a mão por seu rosto, ela logo vira
- Não me chame de Liny, porfavor, amelie - Vejo ela se afastar e sinto um aperto no peito, eu realmente não sei o que fiz de errado, saio do quarto indo atrás dela
- Eu falei algo demais ? - Me aproximo pondo a mão em seu ombro e ela volta a me olhar, seus olhos verdes brilhantes tão apagados agora
- E só que esse apelido me trás memórias terríveis, Aquela vadia de clara me chamava assim, não só ela como minha mãe também - ela dá uma risada irônica - Talvez seja a praga do apelido, então é melhor você não usar não quero ver você sumindo, eu tô me divertindo em te infernizar
- Tudo bem então, acho que vou ter que te chamar de tempestade ou só de Eve ou Evan - Aperto as bochechas dela e beijo suavemente seus labios
- Bem melhor - ela diz rindo quando solto suas bochechas, ela ri mas eu sei que algo está doendo ainda dentro dela e a sensação que algo vai dar errado é bem evidente para mim.
Saímos de casa e Evan preparou tudo, tanto a guitarra dela, como os instrumentos, agradeço pelo carro dela ser grande o suficiente, nem que eu me entulhe junto com as coisas dela irei dormindo.
Entramos no carro e eu vou no banco de trás, Eve já parecia bem melhor, seu rosto agora tinha menos preocupação, ela me olha pelo retrovisor me vendo jogada entre as coisas com meu travesseiro, um lençol minha pantufa e eu trouxe um urso de pelúcia pra por entre minhas pernas
- A gente tem uma música pra escrever não é momento de cochilo - Ela diz seria e rapidamente tira o carro sa garante, vamos chegar lá de provavelmente meio dia já que estamos saindo só as 3 agora.
- Bloqueio pensativo, pensa só comigo, não tem sentindo o tema do álbum, explosão de cores, sua vibe não combina com isso, tudo bem que meu último álbum foi todo rosa e eu fiquei uma gostosa vestida daquele jeito - penso na roupa e logo bufo - e ainda temos roupas pra comprar
- Nem se preocupa, essa vai ser nossa parada eu conheço umas lojas por lá, são incríveis - Evangeline começa a dirigir pensativa e joga um bloco de notas e uma caneta que tirou do porta-luvas - Vai anotando nossas ideias.
E assim foi metade do caminho, nos duas discutindo sobre qual letra iríamos usar.
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I (not) Love You
FanfictionEvangeline Bla𝒌𝒆, uma cantora famosa que vivia sua carreira solo normalmente, arrasava em seu show apenas usando uma guitarra e uma voz invejável, não vamos nem falar sobre seus dons na dança impecáveis. mas claro que como sempre foi cabeça dura...