Melanie Ivens Narrando:
❝ 𝘌𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘦𝘥𝘦 𝘦 𝘰 𝘮𝘢𝘧𝘪𝘰𝘴𝘰 ❞
Acordei lentamente, e minha visão turva aos poucos foi ganhando foco, até que por fim, tive visão do lugar em que estava.
Era outro quarto, um muito, muito maior que aquele em que estava antes, meu quarto entraria nesse umas cinco vezes, provavelmente já não estávamos no Brasil, aquilo doeu.
Lentamente me sentei na cama e passei meus cabelos para trás da orelha, ainda estava com aquele vestido, e meus pés ainda estavam descalços, aquele desgraçado tinha mesmo me drogado.
Enraivecida andei até a porta e tentei abrí-la, mas estava trancada por fora.
- ATLAS SEU DESGRAÇADO! ABRA ESSA PORTA SEU PORCO, VOCÊ ME DROGOU IMBECIL - a irritação se juntou a minha loucura e fiquei gritando enquanto batia com a mão na porta na esperança de que meu barulho o incomodasse - ATLAS! TYLLER! ABRAM A PORTA!!!
Depois de ficar um bom tempo batendo na porta, cansadamente me sentei na cama frustrada.
Logo ouvi o som da porta sendo aberta e fiquei olhando alerta para ela, até que se abriu e dela surgiu uma mulher, uma senhora, era baixa, realmente baixa, chegava a ser alguns centímetros mais baixo que eu, tinha os cabelos loiros e os olhos azuis, um rosto redondo e um nariz irrefutavelmente inglês.
- menina - ela falava em inglês, o que queria dizer que realmente já não estávamos no Brasil, quis chorar - por favor, se acalme, está tudo bem agora.
- senhora - falava também em inglês e esperançosa me aproximei dela, eu vi alí minha chance de finalmente sair dalí - senhora por favor, eu fui sequestrada, vim do Brasil, eu imploro, me ajude a escapar, me ajude a contactar a polícia... - segurei na mão dela fazendo a melhor expressão penosa que consegui eu imploro, me ajude - olhei no fundo de seus olhos azuis e por momentos, foi como se ela fosse dizer que sim, como de naquele momento ela fosse me puxar pela mão e deixar as portas abertas para mim, para a minha liberdade, mas me enganei.
- desculpa - ela sussurrou tristemente enquanto tirava suas mãos das minhas, que droga - eu não posso - seus olhos marejaram, era como se ela quisesse realmente me ajudar, mas algo maior a impedisse.
- senhora eu imploro, veja, eu sou apenas uma jovem, por favor, por favor estou pedindo - voltei a segurar em suas mãos e seus olhos brilharam de pena, eu acabaria me ajoelhando aos seus pés.
- pode parar - aquela voz, levantei os olhos da mulher e atrás dela vi Atlas, estava vestindo uma t-shirt preta, uma calça da mesma cor, denotando cada músculo definido seu, um gostoso desprezível - Henrietta não irá ajudar você, ela não pode - se aproximou de nós com as mãos entre os bolsos - ninguém pode.
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𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐏♡𝐑 𝐃𝐈𝐑𝐄𝐈𝐓𝐎
RomanceMelanie Inves uma muito bonita garota que apesar de exalar doçura e alegria, tinha seu lado travesso e rebelde, e por consequente, ela não se deixava domar por absolutamente ninguém, e embora a vida não lhe tivesse sorrido sempre, seu sorriso e amor...