IX.Mil e uma formas de prisão

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Melanie "ACABADA" Ivens Narrando:

❝ 𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘴𝘦 𝘯ã𝘰 𝘧𝘰𝘴𝘴𝘦 𝘴𝘶𝘧𝘪𝘤𝘪𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘱𝘳𝘪𝘴𝘪𝘰𝘯𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘤𝘢𝘴𝘢, 𝘷𝘰𝘤ê 𝘮𝘦 𝘧𝘢𝘻 𝘵𝘢𝘮𝘣é𝘮 𝘱𝘳𝘪𝘴𝘪𝘰𝘯𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘷𝘰𝘯𝘵𝘢𝘥𝘦 ❞

Acordei e senti algo macio sobre mim, olhei em volta e percebi que estava na minha cama, coberta pela minha manta.

Como eu tinha ido parar alí? Será que... Ele tinha me tirado da varanda?

- não... Não Melanie, não seja burra, por que ele faria isso? - falei para mim mesma passando o cabelo por trás da orelha antes de me levantar para arrumar a cama enquanto fazia gestos carregados de deboche - ele não faria, afinal foi ele mesmo quem me prendeu lá fora, ai eu sou o Atlas, sou um grande gostoso mas também filho da mãe, canalha, cafajeste, e também...

- você deve estar com muito ódio - me voltei para trás depois de me assustar e vi Tyller na porta com as mãos nos bolsos.

- Tyller - sorri e ele abriu os braços para mim, eu corri e me joguei em seu abraço - a quanto tempo você está me ouvindo? - perguntei preocupada pós ele podia ter ouvido a parte em que eu chamei Atlas de gostoso, que vergonhoso - onde você estava? Porque veio só hoje?

- calma pequena, tantas perguntas, eu tive alguns problemas para resolver, mas já estou aqui - ele acariciou meu rosto e sorriu, eu sorri também - e não se preocupe, eu não ouvi a parte em que você chamou ele de gostoso - piscou para mim e eu olhei para o lado.

- hm...

- hm...?

- eu tenho... Coisas para contar a você.

- deixa eu adivinhar, tem haver com o canalha, cafajeste? - ele riu e eu revirei os olhos.

- só ele dá movimento na minha vida agora.

- muito bem - ele passou por mim e se sentou na cama, depois deu duas palmadas no colchão do seu lado - venha cá me contar.

Eu contei tudo o que havia acontecido no dia anterior, e quando terminei, ele simplesmente riu, ele caiu em fortes gargalhadas.

- você está rindo de mim? - olhei para ele incrédula.

- eu? Não, não mesmo eu só... - ele fez uma pausa, antes de voltar a gargalhar - você mordeu ele?

- ele mereceu.

- e depois ele trancou você na varanda.

- ele é um cafajeste.

- você também não é fácil - arregalei os olhos.

- eu devia confiar nele de olhos fechados é isso?

- claro que não, mas você podia ao menos ter comido não?

- é? E se ele tivesse colocado sonífero na minha comida? Já tinha me drogado uma vez o que o impede de fazer de novo? - ele voltou a rir.

- sério isso?

- claro que sim, ele é capaz de tudo.

𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐏♡𝐑 𝐃𝐈𝐑𝐄𝐈𝐓𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora