VII.Obedeça a mim, ou morra para mim

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Atlas Lazaridis Narrando:

❝ 𝘖𝘭á 𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘶 𝘰 𝘥𝘦𝘮ó𝘯𝘪𝘰, 𝘱𝘳𝘢𝘻𝘦𝘳 ❞

Aquela garota era audaciosa da ponta de seu último fio de cabelo, às suas unhas dos pés.

Ela tinha realmente me batido.

Caramba como eu fiquei excitado com aquilo.

Se Tyller não tivesse chegado naquele momento, eu não sabia o que faria com aquela... Garota.

Depois que saí do quarto, fechei a porta atrás de mim e massageei o rosto com a mão, ela tinha batido dos dois lados do meu rosto.

Sorri de canto.

Incrível, ela me irritava e excitava com a facilidade de um sopro.

- Alucard - falei assim que cheguei ao escritório e atendi o telefone fixo, Alucard era um idiota, ele tinha um celular, mas não usava a droga do celular.

- Atlaszinho - fechei os olhos e suspirei.

- direto ao ponto Alucard, tenho coisas a fazer - estava excitado igual a um cão no cio, meu membro chegava a doer, precisava me aliviar, precisava de alguém para o fazer.

- você nunca tem tempo para mim mesmo, enfim, Kenichi propôs que para além das armas acordadas, ficassemos com dez porcento a mais das armas, em troca de...

- Deixa eu adivinhar - o interrompi me ajeitando na cadeira - território, quer permissão para infiltrar seus ratos de esgoto nas minhas ruas.

- mais especificamente em Nova York - confirmou.

- hm... Vinte e cinco das armas de fogo, e mais quarenta e cinco do lucro que farão com as drogas vendidas no meu território, inicialmente, não hão negociações para essa condição - Kenichi Shinoda era chefe da Yamaguchi-Gumi, a máfia predominante no Japão, era um homem astuto, um rato ladrão, ambicioso e um completo filho da mãe, mas mais importante, fedia a grana, perder alguns bilhões para mim não seria problema para a sua carteira, sairíamos todos a ganhar.

- certo.

Depois de acertarmos mais alguns pontos dos nossos negócios, eu finalmente desliguei o telefone e respeitei fundo.

Saí do meu escritório e me dirigi às escadas, eu precisava me aliviar, ou ficaria frustrado, mais do que já estava.

Ao passar pelo corredor vi a porta do quarto de Melanie, lambi os lábios, eu queria... Eu ia...

- filho - vi Henrietta surgir pelas escadas e se aproximar, coloquei as mãos entre os bolsos, para disfarçar - vai sair?

- sim, vou sim.

- mas o almoço está quase pronto, por que não espera e...

- não não Henrietta, não precisa - levei uma mão a sua bochecha e me inclinei para beijar sua testa - apenas conte comigo para o jantar, está bem?

- está bem - ela respondeu hesitante, então passei por ela e rapidamente desci as escadas.

Me dirigi a minha garagem e me preparava para entrar no meu BMW BOSS preto quando ouvi alguém me chamando.

𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐏♡𝐑 𝐃𝐈𝐑𝐄𝐈𝐓𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora