13- Melhores Amigos?.

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Chapa narrando.

Definitivamente nada que eu vivi ou vá viver junto aos meus amigos na Força Danger será igual as coisas que acontecem na minha casa.
Outra vez, estou presenciando meus pais tentando apagar a nossa lixeira, que está pegando fogo; e no dia errado da semana.

Odeio ligações, mas estou MUITO feliz que meu telefone tocou, e mais feliz ainda por ser Bose. Ultimamente tenho descoberto alguns sentimentos diferentes por ele, e isso me incomoda somente no fato de não saber se ele sente.

Agora voltando a falar sobre meus pais e a lixeira... Eles vão ficar bem, já são acostumados.

Não dei satisfação e sai. Ao dobrar o quarteirão que dava na casa dele, senti um frio na barriga, me perguntando o que ele queria?. Na verdade nem o deixei falar, devido a situação em minha casa, apenas afirmei que iria. Pulei a janela e dei de cara com ele, parecia nervoso. Estranho!.

Autora narrando.

Chapa: Oi Bosey! - Cumprimentou.

Bose havia chamado Chapa lá porque não conseguia deixar de pensar no que aconteceu em uma chamada de vídeo com os amigos. Eles estavam fazendo um trabalho em equipe, e Ray ligou, pedindo pra se juntar a eles na chamada. Chapa estava de cabeça baixa, escrevendo. Quando o chefe maluco deles falou algo sem sentido, ela levantou a cabeça, com a testa franzida e o cabelo caindo em sua face. Isso fez o coração dele errar as batidas. Logo depois ele perdeu o fôlego, porque a mesma passou sua mão pelo cabelo, o ajeitando.

Inicialmente, queria arranjar uma desculpa pra dizer a ela na ligação, mas também agradeceu aos céus por ela apenas dizer que sim, e não perguntar porque. Mas agora ela estava em sua frente, e com toda certeza do mundo, isso seria questionado.

Bose: Oi Chapa! - A abraçou.

Chapa: Por que me chamou aqui?

Bose: Queria te ver. - Tentou ser natural.

Chapa: É sério? Bose, a gente já se viu hoje na escola, e na chamada de vídeo pra fazer o trabalho. - Parecia cansada.

Bose: Sim, eu sei. Mas eu senti vontade de ver somente você! - Ela gostou de ouvir essa frase. - Nunca mais fizemos nada juntos, somente nós.

Chapa: Verdade. E também valeu! - Ele arqueou a sobrancelha, confuso. - Minha casa estava uma bagunça. Minha mãe e meu pai estavam tentando apagar a lixeira lá de casa. - Isso era muito estranho de dizer em voz alta. - Mas mudando de assunto, o que quer fazer?

Bose: Eu preciso de ajuda.

Chapa: Com o que?

Bose: Eu... Eu estou gostando pra valer de uma garota! Sabe, não é só um lance.

Chapa: Ah... - Não pôde evitar a tristeza. - E.. e ela é... Bonita?

Bose: Muito! - Disse confiante.

Chapa: Então você quer que eu te ajude a dizer pra ela? É isso?

Bose: Sim! Você é forte e corajosa. - Ela engoliu em seco. Se ele soubesse que ela não tinha coragem de se declarar pra ele, não diria mais isso.

Chapa: Tá certo. - Não queria, mas teve que aceitar. Bose nunca se interessaria por ela, não é? - Primeiro me diga quem é ela!?

Bose também se sentiu mal. Se ela estava se dispondo a ajudar, era porque não sentia nada por ele. Eles não sabiam, mas cada um estava sofrendo de um lado da conversa.

One shots Bapa - Livro 2. Onde histórias criam vida. Descubra agora