Felix Lee Yongbok era o melhor policial de Seul, Coreia. Um dia, Felix e sua equipe foram escalados para um caso de mafiosos que estavam sendo procurados por mais de 3 estados da Coreia. Mas como toda história tem seu conflito, Felix acaba se apaixo...
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Saio da delegacia para dar uma respirada. O ar estava gelado e quando eu respirava saia fumaça do meu nariz, eu não sabia que estava tão frio assim.
Ouvi um passo atrás de mim e olhei, só que era apenas Changbin vindo na minha direção.
— Nossa, tá muito frio. — Ele fala cruzando os braços.
— Tá mesmo, mas marombas não sentem frio. — Digo com as mãos no bolso.
— É mesmo. Aí que calor. — Changbin começa a se abanar com ironia.
Rio.
— Vai logo buscar seu casaco. E vem comigo buscar um café ali perto, dá pra ir a pé.
Ele entra novamente na delegacia enquanto eu fico analisando o movimento com os carros. O movimento aqui normalmente é bem devagar, mas hoje estava um pouquinho mais agitado por ali.
Logo, Changbin aparece e começamos a caminhar até a cafeteria.
— O movimento tava bom hoje, não acha? — Questiono olhando para frente.
— Eu não vi direito, mas o barulho de carros tava bem mais alto. — Changbin me olha na primeira palavra, mas logo vira seu olhar novamente para frente.
— Sim. Aí, eu tava pensando, a gente tem que voltar lá naquele lugar pra ver se os cúmplices do Hyunjin estão lá ainda. — Explico fazendo movimentos com as mãos.
— Acho que todo mundo tava pensando nisso, Yongbok.
— Ninguém falou, e eu ainda não leio mentes. — Franzo a testa.
— Ainda? — Ele me olha esperando uma resposta.
— Ainda. Você vai ver quando eu conseguir ler sua mente. — Sorrio orgulhoso.
— Vai nessa. Eu te mando pra Marte. — Ele ri.
— Manda mesmo? Quero ver. — Desafio ironizando.
— Me desafiando? Espera só eu ser o homem mais forte do mundo, aí eu consigo.
Finalmente chegamos na cafeteria. Todos sempre pedem a mesma coisa e oque é óbvio, café preto ou café com leite. Eu não sou muito fã de café preto, então sempre pego café com leite e com açúcar. Chris fala que não se importa se tem ou não tem açúcar, pra ele é a mesma coisa, isso é porque ele é velho, então, ele se acostumou.
Saímos de lá e eu já começo a tomar meu café.
— Não vai tomar o seu? — Ergo as duas sobrancelhas.
— Vou esperar. — Ele diz me olhando.
— Pegou café com ou sem açúcar pro Chan?
— Com, ele nunca fala se quer com ou sem. E como você diz, eu não tenho bola de cristal.
