Durma bem, Meu anjo | Dogday x Reader

Capítulo 2

S/n acordou na mesma sala onde encontrou Poppy. Ela se levantou do chão rapidamente e saiu da sala atrás da boneca. Ela deve ter as respostas pra tudo que aconteceu nesse lugar.

Andando mais a frente S/n entra no escritório de Elliot Ludwig, seu antigo chefe, e fundador  de toda Playtime Company.

Descendo por um duto no escritório, S/n encontrou Poppy, que surgiu por um outro duto de ventilação um pouco menor.

— Desculpe, não queria te Assustar, eu só... Estava tentando ligar a energia novamente. Aqui! — Diz Poppy.

S/n Faz novamente o puzzle e liga novamente a energia, que provavelmente era para subir uma grade que impedia a passagem.

S/n continua seu caminho até chegar em um lugar onde ficavam os outros escritórios. Antes que você pudesse fazer alguma coisa, Poppy foi pega por uma mão rosa e puxada para dentro de uma enorme cratera no chão.

S/n com medo se joga nesse buraco e acaba escorregando por um tubo que ligava diretamente com o escritório de Elliot.

Depois de resolver outro Puzzle de energia, o portão para ir até a Game Station se abre. Andando pelo corredor mal iluminado S/n vê um painel brilhante que tinha o símbolo da mão vermelha. Quando ela dispara a mão do Grab pack naquele painel, a mesma mão rosa de antes a agarra e a arranca fora.

Da escuridão acima de sua cabeça, Surge uma criatura rosa gigante semelhante a uma aranha. S/n reconhece Mommy Long legs, outra personagem da franquia.

— Um novo companheiro para brincar! Já faz tanto tempo. — Mommy diz.

— Mommy? — S/n pergunta surpresa.

Mommy semicerra os olhos e se aproxima mais da humana abaixo dela. Seus olhos se arregalam com um suspiro ao reconhecer você.

— S/n? E você mesma? — Mommy choramingou.

Enquanto ela descia, S/n viu que ela segurava Poppy em uma das mãos. Ela prende Poppy com sua teia e anda em direção a S/n, usando seus braços elásticos para se enrolar em S/n e abraçar ela.

— Você se lembra de mim? — S/n pergunta. 

— É claro que me lembro! — Ela exclama. — Como poderia esquecer minha pessoa favorita? Bem, temos muito a fazer, que tal jogarmos juntos um pouco?  tenho certeza qur você vai se divertir muito.

— Bem, eu não sei, eu meio que estou sem tempo. — Eu digo.

— Oh, você não gosta mais de jogos? — Ela diz. Seu tom de voz mudou, o que fez S/n engolir seco.

S/n se lembra que Mommy sempre foi ciumenta com ela. Quando trabalhou por uns dias na Game Station, Mommy não deixava ninguém ficar perto de você, com medo que alguém te ferisse.

— Sim, eu ainda gosto. Tudo bem, podemos jogar alguns jogos. — S/n diz.

— Excelente! Você vai se divertir muito. Bunzo e Pj vão gostar de ver você. Siga as instruções, e se divirta.  — Mommy diz antes de subir de volta na parede e sumir na escuridão levando Poppy com ela.

S/n caminhou pelas estação de jogos abandonada. Na frente do trem da game Station, S/n puxou uma alavanca no painel. Após ouvir a voz de Stella Grayber, ela vai até o Musical Memory.

Debaixo do jogo, S/n cria uma nova mão, que tem a cor verde. Essa mão permitia mover energia elétrica de um receptor para o outro.

Dentro do jogo, S/n sobe em uma plataforma, que ficava frente a alguma telas e um visor de vidro que dava a uma sala. S/n olha para cima e vê Bunzo Bunny, o Coelho amarelo que comandava o jogo.

— Bunzo? — S/n o chama.

Bunzo começou a descer devagar até a plataforma onde S/n estava. Ela dá um passo para trás e o coelho aterrissa ali.

— Bunzo! Há quanto tempo amigo. — S/n o abraça.

Bunzo a abraça de volta. Ele a aperta um pouco.

— Faz tempo mesmo S/n. Você cresceu bastante. — Bunzo sorri.

— Faz mesmo.

— Mas me diz, por quê você voltou para cá? Esqueceu um prendedor de cabelo? — O Coelho brinca.

— Na verdade não. — S/n riu. — Eu vim tentar descobrir o que aconteceu aqui, para que todo mundo tenha "Desaparecido" de repente. — Ela diz entre aspas.

— Oh, entendo. — Ele diz. Bunzo provavelmente já sabia de tudo, mas não citou nada. — Bem, boa sorte. Mas olha só, toma cuidado com a Mommy, ela não é a mesma de antes. — Ele sussurra.

— Eu imagino. — S/n diz.

Depois de um tempo conversando, Mommy aparece. Bunzo volta para o seu lugar e o jogo começa.

Depois que S/n ganha o jogo, ela saiu e jogou outros dois jogos, o Wack-a-Wuggy, e Estátuas. Acho que é de família os Wuggys não gostarem das pessoas. E o Pj ainda é um fofo.

Infelizmente no jogo das estátuas não havia final pois havia desmoronado tudo a sua frente. S/n entra por uma sala de observação e corta caminho para mais afundo da fábrica, entrando pela estação de tratamento de água.

Mommy parece ter ficado furiosa por S/n não ter terminado o jogo e pensou que a mesma a havia abandonado de novo. Ela começou a caçar incansavelmente S/n por todo lugar.

Enquanto isso S/n resolvia alguns Puzzles que havia no local. Enquanto passava por um duto, S/n caiu do alto e atingiu o chão. Enquanto se recuperava da queda, Mommy surge de um buraco do teto, o que faz S/n recuar.

— Como pôde me deixar de novo? — Mommy grita zangada. — Eu só queria brincar com você de novo, mas você roubou de mim. Eu ODEIO Trapaceiros!

— Eu não tive escolha. O jogo não tinha final. — S/n tenta conversar com ela, mas nada adiantava.

— Não quero desculpas. Agora vamos jogar um último jogo, que se chama pique-esconde! — Ela gritou.

Rapidamente a aparência de Mommy  muda, com seus dedos das mãos se esticarem e parecer garras e seus olhos ficaram com as pupilas super dilatadas. Ela começa a Contar.

S/n corre mais afundo da fábrica e tenta ao máximo fugir da Mommy que enlouqueceu. Depois de mais alguns Puzzles desnecessários e e fugir da Mommy três vezes, S/n chega ao corredor que leva de volta a Game Station.

Quando S/n lança a mão azul contra um painel com o símbolo da mesma. Ela ouve um som estranho atrás dela, que fez seu corpo tremer e olhar para trás.

Mommy andava de um modo assustador atrás de S/n. Quando a porta se abre, ela corre para dentro, mas não havia saida, o lugar estava fechado por uma grade.

Mommy fica presa em um triturador gigante que havia ali, mas depois ela se solta e vai em direção a S/n. Ela agarra S/n contra o chão.

— MOMMY PARA!! — S/n gritou para ela.

Como em um estalo, Mommy sai do transe de sua loucura e percebe o que estava fazendo. Suas pupilas diminuem, e seu olhar se enche de culpa.

— Oh céus, o que eu fiz? S/n me desculpe, não devia ter feito isso. Eu devia te proteger. — Mommy choramingou.

S/n não diz nada. A adrenalina não saiu de seu corpo e ela ainda se mantinha alerta.

— Tome. É melhor você sair daqui. Eu não mereço ter você de volta.

Mommy entrega para S/n três papéis com códigos que ativariam o sistema do trem da game Station. S/n os pega e sai da sala, deixando Mommy ali. S/n esperava que ela pudesse se acalmar, para que pudessem se entender.

S/n pretendia ajudar ela a sair dessa fábrica esquecida por deus, e dar a ela uma vida de verdade. O mesmo para os outros brinquedos.