Capítulo 08

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(S/n)

Dogday ainda estava aninhado em mim enquanto recuperava suas energias. Eu não consigo imaginar o tanto que ele sofreu nas garras do Catnap.

— Por quê voltou anjo? — Dogday perguntou, chamando minha atenção.

— Eu recebi uma carta estranha. Decidi descobrir o que ela significava.

— Não sei o que estava escrito, mas você não devia estar aqui. Não queria que você estivesse nessa situação. —  Ele lamenta.

—  Não se preocupa com isso, não tenho mais nada para descobrir aqui. Eu e seus amigos vamos sair daqui.

As orelhas de Dogday se animam e ele se move para olhar para mim.

— Amigos? — Ele pergunta.

— Bem... Quando cheguei aqui no berçário, eu desmaiei de cansaço e fui encontrada pelos Smiling Critters.

As pupilas brancas e brilhantes dele tremiam de emoção ao lembrar de seus antigos amigos. Ele não imaginava que eles ainda estavam vivos, o que era um alívio para ele.

— Oh, Anjo obrigado. —  Dogday me abraçou novamente. —  Graças a você vou poder vê-los de novo.

— De nada amigo. Quando você estiver melhor, podemos ir. — Eu o acaricio em sua cabeça.

— Anjo?

—  Sim?

— Eu senti tanto a sua falta durante esses anos. Senti falta dos seus abraços, e do seu perfume de amora. Obrigado por voltar. — Ele diz calorosamente.

— Oh, pare com isso. Eu nem estou com esse perfume mais. — Eu digo rindo.

— Mas eu não esqueci dele. Lembrar de você me manteve vivo e me fez aguentar tudo. Aguentei por você e meus amigos. — Ele diz.

— Você é um fofo. Está se sentindo melhor?

— Estou sim. A propósito, por quê não estou sentindo mais dor? — Ele perguntou.

—  Eu te dei alguns medicamentos durante a pequena cirurgia que eu fiz em você.

— Entendi.

— Que tal tentar levantar e andar um pouco?

Dogday se move para eu que pudesse levantar do chão. Eu pego suas mãos e ele se apoia em mim para que ele pudesse se erguer.

— Você está bem anjo?

Dogday pergunta para mim. Eu o estava encarando por quê eu não lembrava dele ser tão alto. Ele se inclinava um pouco para baixo para não bater no teto.

— Estou sim. Não se preocupe.

— Hum. É estranho andar novamente depois de tanto tempo. Muito obrigado. - Dogday diz.

— Por nada. Que tal voltarmos para o berçário? Temos que tomar cuidado para não darmos de frente com o Catnap.

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Confesso que foi difícil trazer Dogday comigo até o centro do berçário. Não pude ser tão rápida por estar ajudando ele a caminhar e não prejudicar suas feridas.

Enquanto eu e ele caminhamos em direção a casa principal, o Lar doce lar, escutamos um som atrás de nós. Eu me viro e vejo Kissy Missy que surgiu de repente.

Eu fico em alerta por não saber se ela nos atacaria ou não. Eu levanto um braço em frente ao Dogday para protegê-lo. Não que isso fosse servir de alguma coisa. Ele é maior e mais forte que eu.

Durma bem, Meu anjo | Dogday x ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora