Durma bem, Meu anjo | Dogday x Reader

Capítulo 09

Desde os anos 1950 em diante, a fábrica da Playtime Company criada por Elliot Ludwig foi um lugar de inspiração , sonhos e magia.

Se tornou mais que uma fábrica, se tornando uma atração onde você criava seus próprios brinquedos até um enorme Orfanato. Parecia um lugar tão perfeito.

Nos anos 1990, uma jovem  no final de sua adolescência, chamada S/n, trabalhava como cuidadora das crianças que viviam naquele orfanato subterrâneo. Também cuidava dos Smiling Critters, se certificando de que eles estavam bem e se divertindo com as crianças.

Para sua própria infelicidade, S/n sabia o que acontecia com algumas crianças e alguns funcionários. Um perdeu sua vida e recebeu outra no lugar.

Dogday era lider dos Smiling Critters, e sempre teve um carinho tão grande por S/n. Ele admirava o empenho que ela tinha pelo trabalho. E mesmo com todo o sofrimento que ele e seus amigos tiveram que aguentar por anos, ele sempre mantinha o otimismo.

Em uma noite Dogday teve que separar
S/n e Catnap de uma briga. S/n sempre tentou ajudar o gato do sono a se enturmar com as crianças e os outros Smiling Critters. Mas ele só se isolava e Murmurava coisas como que um "protótipo" os salvaria.

S/n foi "salva" por Dogday, por que se não fosse por ele, mais um pouco e ela não poderia mais estar ali. Os dois se entendiam tanto.

Pelo mesmo motivo, Dogday se sentiu sobrecarregado com sua "responsabilidade" de ser um lider. Ele se sentia cansado. S/n sempre o reconfortou, lhe dando abraços e carícias que o traziam conforto.

Dogday começou a perceber algo em S/n que ele nunca sentiu por ninguém. A maneira como ela o escutava, o seu incrível sorriso, o seu cheirinho de amora, era algo que o deixava desnorteado. Ele percebeu que a amava.

S/n se sentiu igual por ele, mas infelizmente não tiveram a oportunidade de contar o que sentiam um para o outro, Pois S/n foi demitida de seu emprego por estar se apegando demais as crianças e os Smiling Critters, e não estava agindo de maneira profissional.

Dogday sentiu seu coração afundar ao ver ela partir. Ele começou a perder as esperanças e começou a ser consumido por uma tristeza profunda. Seus amigos tentaram ajudar o lider deles, mas tudo piorou dias depois quando algo terrível aconteceu e que mudou tudo.

(S/n)

Eu abro a porta para que pudéssemos entrar na sala tão aguardada. Uma luz fraca passou por mim e Dogday, que estava ao meu lado enquanto pressionava sua ferida com uma mão.

Pude ver Dogday observar com atenção todas as casas de seus antigos amigos completamente arruinadas pelo tempo.

— Já que você encontrou meus amigos, imagino que já saiba o que aconteceu aqui. — Ele diz.

— Sei sim. A Bobby me contou tudo. Eu sinto muito pelo que aconteceu.

— Não lamente Anjo. Eu tive que fazer aquilo. Pelo bem deles. — Dogday diz.

— Eu entendo.

Andamos pelo caminho da pequena vila, passando pela casa de Dogday e a de Catnap, que estava caindo aos pedaços.

Entramos dentro da torre da Crafty corn. Andamos pela sala até chegar em algumas escadas. Descemos por ela até chegar a porta do porão da casa.

A porta logo se abre. Acho que Kickin me viu por alguma brecha ou um olho mágico, não sei. Quando ele vê Dogday ao meu lado seu rosto se ilumina e ele corre para abraçar o grande labrador.

Dogday retribui o abraço com um olhar de puro choque. Ele confiava que eu estava dizendo a verdade de que seus amigos ainda estavam vivos, mas ver isso por conta própria foi de longe algo fabuloso.

— É tão bom te ver de novo Cara. Não nos assuste desse jeito. — Kickin choramingou.

— É bom te ver de novo amigo. — Dogday diz. seus olhos  lacrimejam.

Dogday entra na sala e abraça Bubba, Bobby e Hoppy. Os quatro choram de alegria ao ver o amigo vivo de novo. Enquanto ele ria com eles, Dogday olha para mim com seus olhos brilhante de alegria.

Eu sinto meu rosto esquentar por causa de seus olhar e desvio meu rosto para o lado. O telefone toca me tirando desses pensamentos.

— Hey! Está me ouvindo S/n? Você se perdeu? — Ollie pergunta preocupado.

Eu tinha me esquecido de entrar em contato com ele de novo. Vou pedir para ele mais informações do que o eu preciso fazer. Eu juro que vou tirar meus amigos daqui, mesmo que isso custe a minha vida.

— O que eu preciso fazer agora? — Pergunto a ele.

— Só resta conectar a energia do Escritório dos Conselheiros até debaixo das estátuas. Depois disso você precisa ir até a zona de produção de gás e reiniciar todo o sistema. — Ollie diz.

— Tudo bem. Obrigada Ollie.

— Disponha.