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Ilha dourada (Alguns meses antes)




Narrador Pov



Rebecca com todo seu charme e elegância convidou Faye sua nova amiga para andarem pelo cassino, a intenção da mulher era a melhor de todas  pelo seu ponto de vista. Depois de meses sem sua esposa, seu corpo ansiava por um toque feminino mais intenso em seu corpo, e Faye era perfeita para realizar isso.


Ao chegarem numa parte com quase zero movimentação, Rebecca cedendo aos seus instintos carnais pressiona a mulher na parede sem dizer uma palavra,  ficando poucos centímetros de seus lábios convidativos, seu corpo bem próximo ao da mulher que estava quente em suas mãos, a respiração pesada. Ao tentar acabar com a distância que havia entre seus lábios, algo dentro de Rebecca a impediu De ceder aos seus desejos carnais.


Não sabendo o porquê de não ter conseguido deixar seus desejos a comandar nesse momento, a mulher saiu dali, sentindo um peso em seu peito como se tivesse cometido a maior  traição contra sua esposa, que mesmo morta estava bem viva em seu interior e nesse momento, Rebecca não tinha dúvidas que não conseguiria tão cedo se entregar a outra mulher enquanto a memória de sua esposa estivesse tão viva dentro de sua alma.


[...]


– Nop, estou indo embora. – Rebecca chegou inquieta perto do seu amigo.


– Onde você estava, te procurei por todo salão. E porque você já vai?


– Quase cometi uma loucura, só preciso sair daqui. Você vem?


– Claro, não deixarei você voltar assim. Vamos. – Seguiram para fora do cassino.


No carro, Nop analisava a forma inquieta que sua amiga estava e logo resolveu quebrar o silêncio que se fazia presente ali.


– O que aconteceu Rebecca ? - Questionou Nop.


Sem conseguir formular uma palavra Rebecca se entrega em um choro que para seu amigo não tinha sentido algum.


– Becky... o que aconteceu no cassino? – Insistiu o rapaz, mas Rebecca seguia apenas chorando e balançando a cabeça de forma negativa. O amigo apenas parou de insistir e a abraçou de lado apoiando a cabeça da mulher em seu ombro até seu choro cessar.


Em poucos minutos o carro estacionou em frente ao hotel, Rebecca já havia parado de chorar mas preferia o silêncio e Nop apenas a respeitou. Se despediram de forma silenciosa e Rebecca correu para a garrafa que havia ali a sus espera, não quis saber de copo abrir a garrafa e bebeu diretamente no gargalo. Sentindo-se sem rumo dentro daquele quarto, pegou o telefone e ligou para o investigador.


Ligacão On

Rebecca: SU-HO. SU -HO.

Su-ho: O que aconteceu Rebecca?

Rebecca: Eu quero.

Su-ho: O que você quer? Já viu que horas são ?

Rebecca: Quero que você investigue se realmente minha esposa está morta.


Ligação Off


A mulher depois de falar o que queria encerrou a chamada sem esperar pela resposta do investigador. Rebecca finalmente resolveu ouvir seu coração.



Atualmente...


Rebecca Pov



– Então Su-Ho, alguma novidade? – Perguntei esperançosa.


– Desculpa Rebecca, nada ainda. - Um balde de água fria.


– Droga Su-ho, não é possível. Você está nisso há quase 4 meses e nada.


– Rebecca não é fácil assim, fiquei em San Martin por quase 3 meses e nada. Nenhuma informação nova daquele dia.


– Então investigue aqui. Eu vi uma moça há meses atrás igual a ela. Vá nas pensões ou abrigos você precisa me ajudar a tirar essa dúvida do meu coração Su-ho. – Quase ajoelhei em sua frente.


Ela suspirou antes de me da uma resposta.


– Certo, farei isso. – A esperança voltou ao meu coração ao ouvir que ele faria.


Terminamos nosso café e nós despedimos, algo em mim gritava para confiar em meu coração.



Su-Ho Pov



Depois do pedido de Rebecca, nós despedimos e seguir para o hotel para colocar a investigação aqui na capital em prática.

Conseguir com um conhecido o mapa da região e marquei todas as pensões e abrigos que ela poderia está, seria quase uma missão impossível, mas vi o desespero nos olhos dela e se fosse minha esposa eu gostaria que alguém fizesse o mesmo.


[...]


Na manhã seguinte, me levantei e tomei um café reforçado hoje começarei a busca por Freen. Rebecca havia me entregue uma foto dela, muito bonita por sinal, minha amiga sempre teve bom gosto para mulheres.

Desci para o estacionamento e subir na moto colocando o capacete, seguirei para o primeiro abrigo que marquei no mapa.



[...]


Depois de ver mais de dez abrigos e duas pensões, meu estômago começa a dar sinais de fome. Então próximo ao hotel onde estou hospedado tem uma pensão bem famosa por aqui, decido parar e entrar.


– Boa tarde, como posso ajudar? – Perguntou a senhora bem educada.


– Gostaria de um PF por favor.


– Claro, já trago para você.- Respondeu me deixando ali sozinho na mesa.


Começo a olhar em volta do lugar e vejo que aqui pessoas se hospedam, observei a senhora retornar depois de alguns minutos com o prato e resolvo iniciar uma conversa amigável para sondar.


– Nossa, a comida está uma delícia.


– Que bom que gostou meu filho, aqui fazemos tudo com carinho. - Disse a senhora em minha frente.


– Vejo que pessoas se hospedam aqui.


– Sim, algumas pessoas com pouco dinheiro ou muito  pagam para passar alguns dias. – Respondeu sorrindo.


Terminei de comer, e realmente a comida daqui era deliciosa. Mas sentir que aqui eu poderia ter mais informações, mas para não assustar apenas me levanto dali.


– Bom. Agradeço pelo ótimo serviço. Prometo retornar mais vezes. – Apertei a mão da senhora gentil.


– Por favor.- Sorriu. – Qual seu nome meu filho?


– Su-ho. – E o da senhora ? -Perguntei.


– Noey. – Disse com um largo sorriso.


– Obrigada dona Noey. Até breve. – Sair dali, disposta a voltar para arrancar de forma sutil alguns informações da gentil senhora.
















Capítulo curto, mas como falei att de sexta está . Aproveitem ❤️






Por amor -  FreenBecky G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora