55 | Kathrin

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Sinto uma dor aguda do lado esquerdo da minha cabeça, abro os olhos lentamente enxergando tudo de forma turva

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Sinto uma dor aguda do lado esquerdo da minha cabeça, abro os olhos lentamente enxergando tudo de forma turva. Minhas mãos e pernas se encontram amarradas com correntes me causando um forte desconforto.

— Porra! — Murmuro tentando mexer meus braços.

— Nossa hóspede acordou. — Escuto a voz de uma mulher soar um pouco distante.

Ergo meu olhar encontrando a mulher loira sentada em uma mesa de madeira e com um cigarro em seus lábios avermelhados. Suas pernas estão cruzadas me dando a visão de seu salto alto agulha.

E como um flashback, tudo que aconteceu volta em minha mente me fazendo lembrar quem é essa vagabunda na minha frente. Encaro a mulher com fúria nos olhos e as palavras pulam de minha boca:

— O que você quer comigo?

— Loiras... — A mulher solta uma risada nasalada sem olhar para mim — Ele me dizia que preferia as loiras.

— O quê? — Ergo uma sobrancelha e faço sinal de negação com a cabeça sem acreditar — Isso é por causa do Kaulitz?

Kathrin entorta os lábios e faz que sim com a cabeça.

— Se você acha que ele virá me salvar, pode esperar sentada aqui ao meu lado. — Meu tom de voz é sarcástico.

Essa mulher provavelmente é apenas mais uma que teve um amor platônico pelo Tom e teve seu coração partido. E de verdade, não gosto de rivalidade feminina e nem vou brigar por causa de um homem como ele.

— Eu não sei que porra vocês dois tem, mas soube que você é especial para ele. — Ela apaga seu cigarro na mesa de madeira — Ele não luta por mulher.

— E ele lutou por mim? — Rio de forma nervosa, parece piada escutar isso agora após ele nem ter tentado vencer a corrida — Eu era apenas sua cadela de estimação, sem valor algum.

De certa forma, essas palavras não soam mais como mentira.

— Imagino... — Seu tom de voz é pensativo — Você já havia escutado algo sobre mim?

— Quem é você mesmo? — franzi as sobrancelhas me fazendo de confusa.

— Eu namorava o Kaulitz e também era uma integrante dos Devilish's, — seu corpo vira em minha direção — me diverti muito com aqueles homens.

Sinto uma pontada de ciúmes.

— Hm, nunca ouvi falar. — Minto. Mas lembro de algo relacionado a terem tido uma mulher antes na gangue.

— Oh sim, claro que eles não falariam de mim... — levanta da cadeira e anda em minha direção — Eles não contariam como Tom matou nosso filho.

— Filho? — A pergunta sai da minha boca por impulso.

— Eu e Kaulitz íamos ter um filho. — Seu corpo esbelto para em minha frente me olhando de cima como se eu fosse um rato — Você sabe como o Tom é agressivo, né? — faz cara de nojo — Um belo dia, de repente, ele decidiu descontar todo o seu ódio do momento em mim. Com isso, matou o nosso filho que estava em minha barriga.

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