The Murder

10

Olá de novo, caro leitor/a.
Eu recuperei essa conta depois de 4 anos sumida, quem diria em? Minha nossa, quando larguei essa fic isso tudo ainda era mato, ai hoje abro o wattpad e mais de mil pessoas leram minha primeira história! Eu nem tive reação na hora, mas obrigada ♡
Juro, obrigada de verdade a todos que apareceram aqui e gastaram seu tempo lendo minhas palavras e interagindo com a história.

Não prometo que vou voltar a escreve-la, mas queria dar uma pequena degustação de um capitulo depois de tanto tempo em hiatus.

Atenciosamente, a autora.

----------------------> ☆ <-----------------------

Os dias se passam depressa, Sal e Larry se viam de canto de olho pelos corredores dos Adisson Apartaments mas não ousavam trocar si quer uma palavra.
O motivo disso? Bom, poucas luas atrás, no colegio onde o elenco do scoob doo bizarro estudavam, Sally havia tomado coragem para chamar Larry para sair, nada fora do comum, mas dessa vez, a saida entre amigos tinha um novo nome, e era "encontro".

As crueis palavras de Larry, pelo menos na cabeça de Sal eram, ainda rondavam entre as marias chiquinhas tristonhas, quase soltas, "Desculpa cara, eu não tô com cabeça pra isso agora" foi oque o moreno disse, mas soou como "Não vou sair com uma bichinha de cabelo colorido, cai fora" para o pobre garoto.

Nenhum dos dois ousou conversar depois disso, Todd e Ashley tentavam vez ou outra apaziguar a situação, tentativas obviamente falhas, ambos os garotos eram cabeças duras.
Agora, no quarto de Larry, um ruivo atirava sermões como estalinhos de festa.
  -Larry pelo amor da santa ciência, você ao menos deveria ter explicado porquê não podia aceitar! - ele repreendeu, enquanto endireitava os óculos.
  -Porra, eu sei Todd! Acha que eu não pensei nisso depois que vi ele chorar?
  -Você viu? -perguntou atônico.
  -A mascara não cobre tanto assim.
  -Entendo.  -Todd suspirou, estava cansado de toda aquela história. -Mas de toda forma, seria lógico que você o chamasse pra conversar, agora que a poeira baixou.
  -Mesmo se eu tentasse, ele não quer me ver agora.

Ao fundo, o album novo da banda favorita dos dois não-mais melhores amigos, Sanity's Fall, tocava uma melodia estranhamente melancólica, já que era uma banda de heavy metal, parecia a trilha sonora terrivelmente perfeita para o momento. Uma lampada acende na cabeça de Todd, ele sorri confiante.
  -Que tal tirarmos isso da sua cabeça por enquanto? Vamos em mais uma das nossas aventuras de caça fantasmas e demônios, com certeza vai te fazer esquecer o quão idiota foi.
  -Obrigada pelo elogio, e...tá, tudo bem, não parece uma má ideia.

Quatro andares acima, especificamente no apartamento 403, dois ex's namorados conversavam sobre decepções amorosas.
  -Sally, eu sei que você está mal por causa dele, mas sério, não pode viver à base de lágrimas e sorvete. -a garota fazia carinho nas mechas azuis de Sal, o mesmo se encontrava deitado na cama de bruços, o rosto enterrado no travesseiro.
  -O que que eu tenho de errado? Porra, pra que eu perguntei aquilo!? Foi tão constrangedor que eu queria que um buraco se abrisse pra me jogar nele. -Sal reclamava, sua voz era abafada pelo tecido, ou pelo choro, não dava para distinguir.
  -Não tem nada de errado contigo, sabe, o Larry só não tava bem da cabeça na hora, todo mundo tem seus momentos de solidão.
  -Se fosse só isso ele teria explicado depois, mas não, não nos falamos à uma semana! Eu fiz algo ruim e ele não quer mais ser meu amigo.
  -Chamar alguem que você gosta pra sair não é algo ruim.
  -É, quando tem risco de acabar com a amizade!

Ashley se levanta do chão com a cara amarrada, mas Sal se recusa a olha-lá, conhecia bem aquele olhar de sermão.
  -Eu juro que vou te arrastar pra fora desse quarto se você não se recompor!
Ele não disse nada.
A garota resmunga, coçando as temporas em estresse.
  -Vamos distrair sua cabeça, oque acha? Topa outra caça aos fantasmas? Ouvi dizer que o 5° andar estava em reforma, mas o pessoal que trabalhava lá contou que viam coisas bizarras, vultos, sussurros e coisas caindo!