Apesar de tudo, eu te amo | Samuel Reoli.

Primeira Briga

Boa leitura!

16.01.1992 - GUARULHOS.
8:45 AM

Pov: Lilyan

Enfim, já se passaram alguns dias e a pergunta que fica é.. Quem estava me chamando?

Era matheus, meu melhor amigo de infância! Que eu considerava como um irmão, nossas mães eram melhores amigas e nós crescemos juntos.
Nós até chegamos a namorar mas foi coisa boba, bem boba.
Mas ele teve que se mudar por conta da faculdade e des de então nunca mais nos vimos

Já iam fazer três anos! E ele não mudou nada.

Aquele dia eu levei ele até o camarim dos meninos e o apresentei para eles, eles até que gostaram dele.
Mas samuel ficou meio estranho, parecia incomodado toda vez que matheus vinha falar comigo.

Mas eu relevei.

Mas tudo começou a ficar um pouco estranho quando eu disse para o matheus antes de ir embora, que eu ainda morava perto do "campinho" onde a gente costumava brincar juntos e que ele podia ir lá.

Depois que o menino foi embora, Samuel ficou implicando e tagarelando várias coisas e os meninos também, mas eu estava levando na brincadeira.

Nesse exato momento como sempre eu estava dormindo, e acordei com batidas na porta.

Todo dia uma surpresa, qual vai ser a de hoje?

Levantei e fui escovar os dentes e lavar o rosto bem rápido, não sabia quem era né.

Quando abri a porta, dei de cara com matheus segurando um buquê literalmente idêntico ao que o Samuel me deu no dia em que ele me pediu em namoro.

— Bom dia flor do dia! - ele disse sorrindo.

Eu tinha acabado de acordar, mas ainda estava dormindo.
Mas eu realmente não estava esperado que fosse ele as oito da manhã.

— Bom dia! Entra. - eu falei dando espaço para o mesmo entrar.

— Toma, eu sei que tulipas são suas flores favoritas. - ele disse estendendo a mão que estava segurando o buquê.

— Ah.. Obrigada, ainda me conhece bem né. - falei sorrindo e brincando.

Chamei ele para tomar café comigo.

Fui na padaria com ele, fiz café, ele preparou o pão e ficamos um bom tempo conversando e relembrando dos nossos momentos de quando nós éramos crianças.

Já eram quase onze horas e ele tinha que ir embora por conta do trabalho.

— Então eu vou indo Ly! Cara foi muito bom ter vindo. - ele disse pegando seu casaco.

— Foi bom mesmo! Estava com saudades das nossas brincadeiras. - eu falei rindo.

— Muito obrigada! Tchau. - ele me abraçou e saiu.

Esperei ele ir embora para mim fechar a porta e fui fazer o almoço por que os meninos iriam almoçar aqui.

...

— Alô? - ouvi a voz do julio falando do outro lado da linha.

— Eu não sei se vocês sabem, mas já são uma e meia e vocês falaram que viriam as meio dia! Eu tenho meu curso seus palhaços. - eu disse.

— Cê ta brava dondoca? - consegui ouvir alberto gritando no fundo.

— Eu vou ficar se vocês não chegarem aqui em dez minutos!

— Essa lesma chamada alecsander demora demais para dirigir! Se acalma ai. - disse julio.

— Eu to calma! Para de enrolar.