6. Capítulo Seis

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    Isto é a liberdade: sentir o que o seu coração deseja, independente da opinião dos outros. Paulo Coelho


POV MAHINA DOLUNAY Já não me importo muito com a chegada de Jay, mas porque não me lembro do que ia tratar com ele, estou conversando com Benji tem algum tempo, sobre livros, sobre escola, sobre esportes... Ele torce para o Holyhead Harpies, assim como eu, e é uma pessoa muito boa para conversar, acho que deveríamos ser amigos. Mas meu irmão não acha. -Mahina!- Ele aparece na biblioteca com o grupo de amigos dele. Todos fazem sinal de silêncio, porque é uma biblioteca e ele chegou gritando meu nome. -É melhor você ir, eu me resolvo com ele- Digo para Benji, que concorda meio decepcionado e sai. -O que você tava falando com ele? Eu disse para não se meter com os da Sonserina.- Ele deixa os amigos e vem falar comigo. -Estávamos tendo uma conversa normal, até você chegar. -É para o seu bem, sua proteção, você não sabe com quem pode estar lidando, nós somos ambiciosos e podemos tentar fazer de tudo para alcançar o que queremos, até partir corações, e você não sabe o que ele quer. -Olha Luccus, cansei de "Não se meta com os da Sonserina", então vê se não se mete com os da Grifinória e me deixa em paz, vou fazer o que você mandou, não faço questão de falar com você, você é da Sonserina, não é mesmo!?- Perdi a paciência e falei logo, me sentia tão determinada. Vi Jay entrando na biblioteca, antes dele falar alguma coisa eu digo: -Já decidi o que vou fazer, depois te conto tudo. Ele parecia não entender nada, mas eu sei exatamente o que vou fazer. Ando em direção a cozinha de Hogwarts, e é isso mesmo, vou falar com Cedrico Diggory. Percebo o que fiz apenas quando chego na porta da sala comunal da Lufa-lufa, é quando desisto e volto. Com minha sorte de sempre passar vergonha da piores maneiras possíveis sinto uma mão no meu ombro. Ele mesmo, Cedrico me encara e pergunta: -Então você já decidiu? -Bom... Eu...- Me perco em palavras sem reação, novamente. -Você...? -Tudo bem, eu saio com você, já que você está implorando tanto- Falo mais tranquila, ele parece gostar. -Hoje, depois da aula, no Três Vassouras, vai ser um honra. Sorrio com o canto da boca e saio. Eu acabei de aceitar sair com Cedrico Diggory? Sim, eu aceitei, eu estou certa disso. E preciso contar para o meu melhor amigo. Corri, muito, precisava achar Jay o mais rápido possível, eu nem tenho roupa para sair com Diggory, estou a beira de um colapso nervoso. Por sorte acho Jay, que também estava me procurando: -Garota, me conta o que você ia contar agora, perdeu o juízo de vez?- Fala autoritário. -Cedrico Diggory me chamou para sair. -E você...- Fala com entonação de surpresa e espanto, e eu o interrompo. -Acabei de aceitar, me ajuda. -Que? Pera? Por Merlin Mahina! Trabalho com datas, agora! -Hoje, depois das aulas, me ajuda. -Ajuda em que? Quer treinar o beijo em mim é? Eu sou gay, mas posso te ajudar. -Que!? Tá doido? Não, não! Me ajuda a achare um roupa, só tenho mais uma aula hoje, e é de Quadribol, vou sair com cheiro de suor! -Já tive todas as aulas, vai para o seu Quadribol que eu cuido de tudo! Eu confio em Jay, confio mesmo, mas para roupas? Ele pode me transformar em algo super vulgar, coisa que eu não quero, mas ele tem estilo.

      -Que!? Tá doido? Não, não! Me ajuda a achare um roupa, só tenho mais uma aula hoje, e é de Quadribol, vou sair com cheiro de suor!       -Já tive todas as aulas, vai para o seu Quadribol que eu cuido de tudo!       Eu confio em Jay, confio m...

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Assim que a aula de Quadribol acabou, corri para o dormitório, nem reparei em Jay e fui direto tirar o cheiro de suor. Quando acabo, vejo ele com roupas a me mostrar, no final peguei um vestido azul marinho, que ele sugeriu, e alcanço uma jaqueta de couro preto, que visto contra a vontade dele. Nos pés, ignoro as opções de saltos pegando apenas um par de tênis pretos. -Jay, acho que vou mandar uma coruja avisando que estou doente- Digo preocupada. -Você tá doente? Não importa, você vai sim! -Não estou doente, eu acho, mas eu acho que não deveria ter aceitado, foi tudo no impulso, estava com raiva de Luke. -Então não tá doente? Melhor ainda! Agora anda, você vai se atrasar.- Ele fala, me apressando.____

    Estou na porta do Três Vassouras, minhas pernas não me deixam entrar, eu não estou vendo Cedrico, talvez tenha sido só algum tipo de brincadeira de mau gosto, talvez eu deva voltar para o dormitório e sumir

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Estou na porta do Três Vassouras, minhas pernas não me deixam entrar, eu não estou vendo Cedrico, talvez tenha sido só algum tipo de brincadeira de mau gosto, talvez eu deva voltar para o dormitório e sumir. Talvez eu deva pedir transferência para Beauxbatons! Em todo caso, entro no Três Vassouras, dou uma breve olhada e realmente não o vejo. Peço uma cerveja amanteigada para esperá-lo, ou fazer papel de trouxa. Eu achando que a noite não podia piorar, vejo Luke, e ainda pior, vindo em minha direção. Me levanto e vou até a saída, mas ele me barra. -Ei, precisamos conversar. -Não precisamos! -Olha Hina, me escuta. -Fala Neji. -Me desculpa. Eu não pensei nas minhas palavras, eu fui um irmão muito... Superprotetor! Só estava preocupado com você, esquecendo que você já tem idade suficiente para lidar com seus relacionamentos, mas existem coisas que você não sabe entre o meu pessoal, mas você tem a mim, sempre que precisar de proteção, se é que precisa. Estou desculpado? -É, foi mesmo- Respiro fundo- Eu perdôo você, se... -Se... -Me compre outra cerveja amanteigada. Ele concorda com uma risada e conversamos um pouco enquanto bebíamos. Nada de Cedrico. Os amigos de Luke chegam, me cumprimentam e o levam embora dali, e eu espero eles se afastarem um pouco e decido ir embora. Voltei para hogwarts e vejo Benji, com alguns pincéis na boca, um pequeno cavalete em uma mão e na outra três tons de tinta, de longe vejo preto, azul, bem escuro, e branco. Me aproximo a ele e pergunto: -Você pinta? -Tento. -O que mais você faz que eu não sei? -Me diga você. Não sei quase nada sobre você, Mahina Nyx Dolunay. -Exceto meu nome completo? -Fiz questão de decorar. Sorri e continuamos andando, não sei até onde. -Sobre o que eu faço- comecei- acho que nada de interessante. Gosto de tocar alguns instrumentos, principalmente piano e violino, na minha casa eu tocava muito, ninguém escutava. É uma casa grande, e só moram três pessoas. -Então você toca? E eu pensava que não dava para melhorar. Eu pinto, em geral paisagens, estava indo para um ponto aberto, gosto de pintar o céu noturno, é lindo. Fazia isso com frequência em casa, mas não é nada profissional também, não tem ninguém para olhar. -Com quem você mora? -Minha irmã, minha tia, as pessoas que trabalham na casa, e nas horas quase nunca vagas, meus pais. Eles sempre estão procurando ocupações, quase nunca os vejo. -Sinto muito. Os meus também viviam sempre muito ocupados. Sei que é difícil, mas acostumável. -E agora eles...? -Estão mortos. -Oh... Mahina, eu... Sinto muito. -Tudo bem, tio Tom é uma boa pessoa, e sei que meus pais morreram fazendo vo certo. Você pinta rostos? -Eu... Nunca pratiquei muito. Na maioria das vezes só pinto paisagens. -Quer me usar de cobaia hoje?

1001 - Nights and rules (imagine harry potter)Onde histórias criam vida. Descubra agora