Hannah estava dirigindo quando seu celular começou a tocar no painel do carro exibindo o número privado da agência em sua tela, Samantha estava no banco do carona e olhou para ela irritada.
- Achei que tivesse largado. -a loira cruzou o braços, encarando o perfil da ruiva.
- Eu realmente nunca largo do trabalho. -Ela dá de ombros se inclinando para deslizar a tela e atender. -até eu morrer, vou continuar sendo policial.
- Trabalho em tempo integral e eterno, nossa. -Samantha ficou quieta quando Hannah fez um sinal para ela.
- Detetive?! -Uma voz grossa soou do outro lado da linha.
- Sim. Qual a emergência? -A ruiva virou em uma esquina e fez sinal para Samantha abrir o gps no celular dela.
- Não foi informado. -O homem respondeu e foi possível ouvir som do teclado sendo digitado. -o diretor solicita sua presença imediata na sala dele, o mesmo esta ciente de sua saída algumas horas atrás.
- Tudo bem, entendi. -Hannah falou parando o carro em frente ao prédio onde Samantha morava e ela lhe mostrou no gps quanto tempo o trajeto até a sede do FBI levaria. -estarei aí em uma hora no máximo.
- Irei informar. -A linha ficou muda e Hannah esfregou o rosto com cansaço.
- Tem alguma ideia do que possa ser? -Samantha retirou o cinto e virou no banco.
- Não faço ideia. -A ruiva se inclinou e a beijou levemente. -se importar de eu vir para cá quando sair?
- Claro que não. -A loira acariciou o rosto dela, observando como a mais velha fechava os olhos relaxando. -apenas me avisa quando estive vindo.
- Por quê?! -Hannah abriu os olhos com desconfiança.
- Para dar tempo de eu mandar meu amante embora antes de você chegar. -Samantha falou com puro sarcasmo e uma pitada de irritação. A ruiva continuou a encarando. -nem eu ou você fazemos ideia que horas vai ficar livre. É para eu te dizer se vou estar em casa ou não.
- Tá bom. -A mulher sorri meio envergonhada. -te vejo mais tarde.
- Tenta ficar segura. -Samantha fala antes de sair do carro e Hannah acelerar na avenida pouco movimentada.
.
Já faziam alguns minutos que as duas mulheres tinham se perdido em seus braços, o beijo estava mais urgente. Ainda que de salto, Regina ficava levemente mais baixa que Emma, então ela se segurava no pescoço da loira a puxando cada vez mais forte. A loira tinha as duas mãos firmamente colocadas na cintura de Regina a puxando para frente e para cima unindo impossivelmente seus corpos em um desespero apaixonado. Repentinamente duas batidas altas foram dadas na porta e as mulheres pularam de susto se afastando uma da outra.
- Agente Mills? -Uma voz feminina mas firme foi ouvida do outro lado da porta. -compreendo que a senhora odeia que seus estudos sejam interrompidos mas sua presença é requisitada na sala da presidência.
- Tudo bem... -A voz falha da morena por sua perda de fôlego mal foi ouvida então ela limpou a garganta.
- Doutora? -A mulher falou com preocupação e Emma olhou apavorada para Regina, como uma adolescente pega no flagra.
- Quer dizer... Avise ao Hector que dentro de alguns minutos atenderei a requisição. -Ela negou com um meio sorriso para Emma. -obrigada.
- Sim, senhora. -A mulher se afastou da porta e os passos sumiram no corredor. Emma começou a se aproximar novamente com um sorriso, ela segurou na cintura te Regina e recebeu um olhar pontudo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre o Bem e o Mal
De TodoHannah Clarckson é uma detetive do FBI, que esta responsável pela investigação de roubos de obras de arte, tecnologia, relíquias e até mesmo dinheiros dos maiores bancos e museus do mundo. Sua única pista é uma placa de prata com o desenho de uma f...