Três: Nos veremos com frequência

268 17 0
                                    

(Jhonny McLaren; imagem da mídia... vocês estão recebendo um pequeno spoiler)

Ele estava na cozinha da lanchonete conversando com  um dos funcionários. Observava Sam distraída com uma planta do novo local, ela se concentrava gravando cada local, saída de emergência, salas, banheiros, escadas de incêndio, saídas de ar, salas principais. A mais de uma hora que a planta tinha chegado e desde que ela pegou não moveu um músculo.

- ... Então é isso. Tommy disse que você saberia como resolver. -O rapaz de cabelos negros sabia que ele não tinha ouvido nada que ele disse.

- Preciso que você me envie um relatório de cada peça e valor que foi depositado. -Jhonny não tirava os olhos de Sam nem por um segundo.

- Claro, era para o carregamento ter chegado a 37 minutos mas não foi o que aconteceu. -O rapaz olhava uns papéis na mão.

-Por quê não me disse isso antes?! -Jhonny olha o rapaz que continuava a conferir os papéis.

- Bom, porquê eu só soube agora também. Olha aqui. -Ele aponta uma frase que tem um horário ao lado.

- Quem esta responsável pela carga?! -Jhonny pega os papéis, mas antes que o rapaz dissesse ele leu.

- O Ed. Mas ainda esta cedo. -O rapaz recolhe os papéis.

- Assim que ele chegar você me avisa. -Ele sai andando em direção a Sam. - Aqui não é local para estudos.

Ele se apoia na mesa e samy levanta a cabeça.

- O que a Ally falou? -Ela volta a olhar para a planta.

- Disse que quer falar com você. E reconheceu sua forma humana. -Ele sorri e passa a mão no rosto.

- Ela disse isso?! -Samy suspira e fecha a planta.

- Não com essas palavras. E só para que você não esqueça, a sua equipe sou eu, não ela. -Ele a encara de forma ameaçadora.

- Não se compare a ela. Pois a Brooke tem minha confiança e você não. -Ela pega a planta e coloca em um tubo cilíndrico preto e o fecha.

- Você só precisa saber o que eu sou capaz de fazer. Não pise na bola Sam, eu estou na tua cola. -Ele levanta e sai da cozinha.

- Claro que esta... -Ela fala em tom baixo só para si.

Jhonny vai em direção ao balcon e fica no atendimento.

20 minutos mais tarde em outro lugar...

- Que bom que acordou. -Hannah encarava o homem moreno de antes, na sala de interrogatório. -o que aconteceu com você?!

- Vocês maderos. São todos cínicos igualmente... -Ele cospe no chão e nota sua saliva com sangue. -seu amigo só me bateu pelo fato de eu estar amarrado, acho que solto ele não teria a mesma sorte.

- É, pode ser. -Hannah sorri e abre uma pasta cinza na mesa metálica. -assaltos, sequestros, tráfico, assassinatos... como é?! Estupros?!

Ela olha para ele com uma expressão nada amigável, se apoia na mesa e chega perto ao rosto dele.

- Você sabe o que fazem com estupradores na cadeia?! -Ela pergunta em um tom claro de ameaça.

- Essa porra de novo não! Eu não fiz nada disso! -Ele parecia desesperado. O seu rosto inchado e o olho direito completamete fechado. -isso ai é mentira, qual é?! Eu só transportava a carga.

Hanna olha a ficha dele em cima da mesa novamente, folheia as páginas e respira fundo com uma expressão cansada.

- Esta querendo dizer que erraram na sua ficha?! Que essa ficha não é sua?! Você não cometeu esses crimes?

Entre o Bem e o MalOnde histórias criam vida. Descubra agora