Quase acabando... E temos uma phodinha Larry, é o capítulo todo.
Louis morava no dormitório da faculdade e tinha um colega de quarto fofoqueiro. Harry morava com amigos que, no momento, haviam desaparecido com o terceiro elemento do trisal, provavelmente para o apartamento (quase) exclusivo desse mesmo terceiro elemento, vulgo Niall. Então logicamente foi para o apartamento do cacheado que Louis praticamente correu, puxando Harry a reboque.
A noite londrina escutava os risos de felicidade e suspiros de amor daqueles dois que passaram todo esse tempo separados por obra do destino (com uma ajudinha de certo remédio para alergia) e, após tantos desencontros, mágoas e noites solitárias, se reaproximaram graças ao talento nato de certo cacheado para o drama e a música.
Todas as esquinas do caminho entre o pub e o flat foram testemunhas dos beijos e carícias saudosos que trocaram enquanto seguiam seu destino. O que Harry queria mesmo era levantar Louis no colo, enlaçar suas pernas em volta de sua cintura e correr até o prédio, enquanto beijava e apalpava seu baixinho, mas o risco de sofrerem um acidente e atrasar a foda homérica que estava planejando era alto demais.
Mas a paciência de Harry durou somente até as portas do elevador se fecharem. Eram 22 segundos até chegar no seu andar, dava pra fazer muita coisa em 22 segundos.
Levantou Louis no colo, prendendo-o à parede do elevador, enquanto dava graças aos céus por não ter câmeras ali. Encaixou a pelve certeiramente na do pequeno, esfregando seu enorme volume ali, na mesma protuberância que via na frente das calças de seu amor. O contato foi equivalente a riscar um fósforo perto da gasolina.
Gemendo e empurrando os quadris, Harry atacou a boca de Louis com fome e sede e tesão. Devorava cada canto daquela boca vermelha e inchada dos beijos anteriores, acariciando a língua dele com a sua, enquanto suas mãos grandes apalpavam aquelas carnes firmes e fartas que tanto frequentaram os sonhos solitários e molhados do mais alto.
Louis não registrou o som do elevador chegando no andar, só percebeu que estava sendo carregado para fora e encostado à parede do corredor, enquanto continuavam o jogo de línguas e mãos bobas para todo lado.
Apesar da sanidade ter dito adeus, Harry ainda tinha algum discernimento para lembrar que no corredor, sim, tinha câmeras de monitoramento e provavelmente eles estavam dando um show ali. A muito custo conseguiu retirar a chave do bolso da calça apertada, abriu a porta e, dando um tchauzinho para a câmera, entrou no apartamento e bateu a porta.
Os deuses do amor sempre ajudam os amantes e Harry, mesmo no escuro, conseguiu levar Louis ainda no colo até o quarto sem tropeçar e esbarrar em nada. Deitou seu pequeno na cama e acendeu o abajur, contemplando aquela cena que há muito tempo não via: Louis em sua cama. O baixinho estava uma delícia naquela calça skinny escura mostrando o tornozelo tatuado, a blusa branca meio transparente mostrando as tatuagens do peito definido.
Delicadamente, retirou os tênis e as meias de Louis, acariciando os tornozelos finos com as pontas dos dedos. Percebia os olhos azuis fixos em seus movimentos, mas antes de partir para qualquer tipo de interação física, Harry precisava dizer algumas coisas.
- Lou? Preciso te dizer algumas coisas antes de seguirmos em frente, se você ainda quiser, é claro.
- Dizer o quê, Hazz? Achei que já tivéssemos dito tudo o que precisávamos.
- Nem de longe, pequeno. Tenho muitas coisas entaladas na minha garganta. Quero ser totalmente sincero com você, para que o nosso "pra sempre" comece sem nenhuma dúvida ou mágoa.
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TAKE A LOOK AT ME NOW
FanficHarry terminou com Louis, quebrando seu coração. Mas o arrependimento bateu forte, principalmente quando o pequeno, cansado de chorar seu coração partido, resolve seguir em frente com estilo. O caminho da redenção é longo, difícil e doloroso. Mas te...