epilepsy

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VINNIE HACKER

Estava em um helicóptero fretado, não conseguia acreditar no que aconteceu e como eu havia parado aqui.

Haviam se passado três anos desde o nosso casamento e eu ainda tinha clara em minha mente a imagem de Jasmine em seu vestido, minha eterna deusa grega. Lembro-me de cada momento, principalmente do brilho dos olhos dela me dizendo o quanto estava feliz.

Nossa noite de núpcias havia sido bem intensa e nada convencional. Afinal, éramos um Capitão e seu Marujo. Meu Marujo sempre tinha ideias maravilhosas e muito pervertidas. Logo, ela nos envolveu em uma maratona sexual intensa planejando um tour para reviver nossos momentos no navio.

Começamos na cabine de comando, dali para a sala das máquinas, depois ao bote, elevador, proa e por fim ao nosso quarto.

Resumo de tudo isso, ficamos dois dias perdidos dentro daquele navio e nem ao menos vimos nossas famílias. Parávamos apenas para comer em pequenos intervalos e já no terceiro dia estávamos na Grécia.

Foram dias memoráveis, lindos e intensos. Obviamente continuamos a relembrar muitos momentos. A essa altura já havia me conformado que tinha criado um monstro, Jasmine não tinha limites. Se alguém algum dia mencionasse novamente aquela história sem cabimento de que ela seria uma mulher fria eu iria gargalhar no rosto do indivíduo.

Os dias se passaram e logo estávamos de volta à Nova York. Ainda ficamos dois meses no apartamento de Jasmine enquanto procurávamos uma casa. Depois de procurarmos muito chegamos ao Upper West Side, uma casa branca de dois andares com um belo jardim e portões também brancos. Parecíamos duas crianças brincando de casinha escolhendo cada móvel e decoração.

Oferecemos um jantar à família e aos amigos para inaugurar nossa nova morada e claro, fizemos nossa estreia bem particular que envolvia meu uniforme, algemas e Jasmine vestida de marujo.

Definitivamente certas coisas jamais mudariam. Como minha obsessão por ela, essa jamais passaria. Ainda continuava admirando e prestando atenção em cada detalhe, cada expressão. Quando estava feliz e sorria, mordendo os lábios nervosa, franzindo a testa desconfiada, corada quando envergonhada, quando me chamava pelo nome completo e estava brava.

E acima de tudo suas expressões de prazer. O olhar lascivo quando se aproximava com suas ideias sempre interessantes. Contudo, também aconteceram coisas bem estranhas nesse tempo. Como no quinto dia em que estávamos em nossa nova casa. Três horas da manhã quem poderia bater na porta de alguém e chamar por telefone. Resposta: Jaden.

Flashback on

——— Vinnie, tem alguém tocando o interfone. ——— Jasmine disse assustada.

——— Sim, já percebi e meu celular está tocando.

——— Atende logo. Acho que a pessoa não vai desistir. ——— Peguei o celular olhando o visor não acreditando no nome que apareceu.

——— Você sabia que são três da madrugada? ——— Atendi irritado.

——— Sim, eu sei. Acredite, eu não estaria aqui no seu portão se a coisa não fosse séria.

——— O que houve Jaden? Aconteceu algo grave? ——— Indaguei preocupado.

——— Sim Hacker, por favor, preciso falar com você.

——— Tudo bem. Já estou descendo.

——— O que ouve? ——— Jasmine me perguntou aflita.

——— Era Jaden, não sei o que houve, mas ele parecia bastante nervoso. Vou descer e liberar o portão para que ele entre.

——— Tudo bem. Eu vou em seguida. Espero que não seja nada muito sério.

O Sexy Capitão Hacker ᵛᶦⁿⁿᶦᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora