Fiquei sabendo do coma do meu pai um mês após o ocorrido, foi um baque em tanto para mim já que estava a milhares de km's de distância, foi baleado em serviço, fazendo o que me ensinou, cuidando dos inocentes. Como eu ainda não havia permissão de ir vê-los, tudo o que eu pensava agora era na situação de pai com mortos andando por aí na França.
Eu não acredito que tudo isso está acontecendo, logo após que fui dispensada, eu só conseguia sentir desespero, dou graças que os aeroportos ainda estavam funcionando, logo após pousar em Atlanta vou imediatamente em direção a minha casa, a que fui criada com tanto amor, ainda não vi vestigios de infecções ao redor, mas precisamos nos preparar o mais rápido possível.
Chego a porta da casa, dou 3 batidas e sou recebida por Carl que imediamente começa a chorar e grita por nossa mãe, que vem correndo jogando o pano de prato no chão e me abraça, pego o pequeno no colo e ficamos ali nos abraçando e matando a saudade por um tempo.
- E ele, como está indo? - Lori olha pra mim chorosa e eu já entendo que nada vai bem.
Logo após guardar minhas coisas, já é de noite e então Shane chega, quando me vê também fica desacreditado e logo após nos abraçarmos vai imediamente nos armários da cozinha e começa a pegar todo tipo de enlatado e o kit de primeiro socorros, entendendo a situação comecei a fazer o mesmo e peguei umas roupas, itens de higiene, roupas para o carl, enquanto lori separava mais algumas, quando estávamos saindos, não deixamos de pegar as fotos e o álbum da família.
- Então chegou aqui? Para onde iremos Shane?
- Não sei, pega seu irmão e coloca umas bolsas no carro rápido! - Fiz o que o mesmo pedia e então seguimos nós 4 enquanto eu, Lori e Carl chorávamos por nosso pai que provavelmente estaria morto nesse momento ou virou um daquelas coisas.
De repente pegamos um trânsito na rodovia principal, saímos do carro enquanto Shane tentava escutar o rádio e encontramos uma senhora chamada Carol com sua filha Sophia, e seu marido Ed, que tinha cara de poucos amigos.
Carl começou então a brincar de damas com Sophia, estavámos presos no trânsito a uns 20 minutos já quando escutamos helicópteros.
- Nós já vamos embora? - Sophia perguntou, senti pena já que é apenas uma criança nessa situação de merda.
- Eu estou com fome mãe. - Carl disse, e logo então eu dei um abraço no mesmo, olhei apreensiva para Lori.
- Eu sei meu bem, todos nós estamos. - Lori disse e retribuiu o olhar.
Carol se ofereceu para pegar algo para as crianças comerem, foi até o carro e eu vi ela tendo uma pequena discussão com Ed, esse homem não me desce, de jeito nenhum.
Logo após ela voltou com uma barra de cereal, e Lori e Shane descidiram ir mais a frente da estrada.
- Claire, fique de olho no seu irmão, daqui a pouco estarei de volta.
- Mas mãe eu quero ir com você. - Carl disse com a ideia em mente de separação.
- Ei garotão, já já estaremos aqui, escute sua mãe e fique com sua irmã. - Shane então acenou pra mim, e eu correspondi com um sorriso fraco. E então observei os dois indo em busca de respostas.
- Seu pai parece ser legal - Sophia disse, por um momento lembrei de nosso pai, e me assustei com o que Carl disse.
- Ele não é meu pai, meu pai está morto - Dei um abraço nele então escutamos um barulho alto, pessoas começaram a brigar entre si e então vimos helicópteros sobrevoando o céu.
Após uns minutos percebemos, estavam bombardeando Atlanta. Com Lori e Shane de volta, nos diregimos em direção a uma pedreira que escutamos 2 mulheres loiras e um senhor com chapéu de pescador falarem, ficava nas montanhas, um lugar alto e com um rio por perto, mais pessoas também estavam se dirigindo para o mesmo caminho. Além de Carol e sua família, havia uma família de mexicanos, um homem com barba, um negro e um asiático e também 2 homens em uma moto. Um tinha uma besta nas costas enquanto o outro levava uma mochila de acampamento.
Onde quer que seja que iremos, não sei quanto tempo ficaremos por lá, se haverá suprimentos ou segurança para todos. Mas de uma coisa eu tenho certeza, nenhuma pessoa fará mal a minha família. Nenhuma.
Esse foi o primeiro capítulo, espero que tenham gostado da introdução.
Apenas a personagem principal Claire Grimes é de minha autoria, todos os outros são dos produtores e criadores do UTWD.
Lembrando que o Rick acordou mais ou menos 3-4 semanas após o coma, mas na fic será após 5.
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The After World - Daryl Dixon
FanfictionOnde Claire, Claire Grimes, se pegou vista no fim do mundo que conhecia, agora já não existia mais o Governo, Estado ou Exército, apenas pessoas, na luta por sobrevivência. Quando foi adotada aos 10 anos por seus pais adotivos Lori e Rick, conseguiu...