Obrigado, amigo!

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Assim que Twilight bateu sua cabeça no chão, Bond que se encontrava ao final do corredor do apartamento, próximo a janela, correu o máximo que pode para tentar impedir que os agentes levassem seu dono. Ele latiu e pegou um forte impulso para morder um dos agentes, entretanto, eles já sabiam que o cão estaria lá e se preparam de maneira calculista e por um milésimo de segundo, um dos agentes ergueu uma das mãos com uma pequena máquina de choque que acabou eletrocutando o cãozinho.

- Droga, quase me pegou, urso polar – esnobou um dos agentes enquanto o cão agonizava de dor –

- Mais que merda, cara! Precisava eletrocutar o cachorro?

- Você queria o que? Ele ia me morder!

Bond estava deitado no chão e sua respiração estava ofegante, fora que, a onda de choque tinha acelerado seu coração três vezes mais do que o normal. O cãozinho estava piscando devagar até que finalmente adormeceu.

- Vamos embora logo... não se esquece de fechar... – o homem interrompeu sua fala quando viu seu colega de trabalho se dirigir até o cãozinho – o que você está fazendo? Quer parar de mexer nele?

- Shiu! – ordenou silêncio enquanto tocava o coração do cão verificando os batimentos – ele vai ficar bem... apesar do choque... – o homem segurou Bond com as duas mãos e o colocou em cima do que parecia uma cama para cães –

- Você é um molenga mesmo

- Eu prefiro animais do que pessoas – sorriu –

- Mas ora seu... – ele rangeu os dentes antes de se irar – VEM LOGO ME AJUDAR ANTES QUE ESSE IMBECIU ACORDE E RESOLVA MATAR A GENTE!

Os dois agentes se retiraram do apartamento discretamente enquanto levavam Twilight.

Bond permaneceu adormecido até anoitecer, quando acordou ouvindo barulhos vindos do quarto de Anya. Ele ergueu a cabeça e começou a tentar sentir o faro de sua dona mais nova, mas, ao invés disso, sentiu o doce cheiro da sua dona mais velha novamente naquele apartamento, ele ficou feliz e seu coração acelerou novamente, mas infelizmente, ele sentiu uma leve pontada no peito devido ao choque que havia recebido. Sua cabeça se inclinou novamente e ficou na pose de esfinge.

Porém, mesmo com dor, o cãozinho não parecia querer desistir, devagar, ele começou a erguer a cabeça e depois as patas dianteiras, quando se deu conta estava de pé, ele foi se dirigindo ao quarto de Anya, empurrou a porta com o focinho e avistou Rosa Selvagem.

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Duas horas após o ocorrido na casa da família Forger, Twilight vai recuperando seus sentidos enquanto abria os olhos devagar.

A primeira coisa que percebeu era que estava em uma beliche, suas roupas haviam sido trocadas e suas armas tiradas de si. O homem ficou irado e rapidamente se levantou, ele avistou a cela de segurança máxima que a WISE tinha o colocado e começou a bater na porta de vidro que servia como uma "grade" para os prisioneiros.

- O QUE ESTÁ ACONTECENDO? SYLVIA! SYLVIA! – Ele gritava na esperança de ser ouvido por alguém –

Um sentimento de raiva e ódio foi tomando conta do corpo e da alma de Twilight, seus batimentos cardíacos estavam altos e era possível ver suas veias sobressaindo por todo seu corpo: mãos, braços, garganta e testa. Todo seu corpo gritava por justiça e respostas.

- SYLVIA!!! – O homem não cansava de gritar –

Depois de quarenta minutos batendo na porta de vidro com mãos e testa, finalmente um rosto conhecido apareceu para o homem dando o ar da graça.

Twilight olhava para o chão ofegante quando ouviu uma voz familiar.

- Ei, Twilight! Não se preocupe cara, você vai sair dessa...

A última missãoOnde histórias criam vida. Descubra agora