capítulo 11

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Marília

Devastada. Eu me encontrava nesse estado. Não comia. Não bebia. Não saia. Não faço ideia de como é sentir um ar fresco no rosto. Trancada no quarto desde o dia em que "perdi" o amor pra minha vida. Sem ela não vivo. Larguei o trabalho. Me encontro trancada no quarto abraçando suas roupas para sentir seu cheirinho doce... Já se passaram 2 meses que a Maiara está em coma, e os médicos disseram que o melhor era desligar os aparelhos pois ela não respondia aos tratamentos.

****: senhora, ela está sofrendo. Desligue os aparelhos...

Marília: não, Carlos! Eu não vou desligar os aparelhos, ela vai voltar pra mim! - se aproxima da Maiara -

Marília: volta pra mim, meu amor. Diz pra mim que vc vai voltar pros meus braços - fala colocando sua mão na mão da ruiva - volta pra mim, eu preciso de vc aqui.

Quando Marília decide soltar a mão da Maiara, ela sente um aperto em sua mão, e vê que a mais nova estava tentando abrir seus olhos. Os médicos espantados com a situação, pedem pra que a loira se afaste da menor, pra que eles possam examinar a situação.

Maiara

Eu sentia os carinhos dessa mulher, mas... Quem é ela? Onde eu estou? Pq ela me chama dessa maneira? Meu coração acelerou quando ela disse que precisava de mim. Quando ela exitou afastar sua mão da minha, eu usei todas as minhas forças pra segurar. Não sei pq, mas sinto que o certo é que ela fique perto de mim.

Confusa. É assim que eu estou. Os médicos pediram pra que ela se afastasse de mim, e ela obedeceu. Não gostei. Pq ela ficou longe de mim? Pq tá perto daquela enfermeirazinha barata e patética? Espera... Pq eu tô pensando assim? Nós não temos nada! Mas ela é tão... Chega Maiara! Ela não é nada sua.

Marília

Os médicos a examinaram, e eu pedi pra que pudesse ficar sozinha com ela. Ela não se opoz, muito pelo contrário. Esboçou um leve sorriso, mas não imperceptível. Meu coração se aqueceu com isso. Cheguei perto dela, e depositei um beijo em sua mão direita, onde se encontrava o nosso anel de noivado...

Ela olhou meu gesto, e pareceu confusa.

Achei estranho, comecei a me desesperar, mas não esbocei nenhuma reação.

Maih: qual seu nome, moça dos olhos verdes?

(Sei que os olhos da Lila não são verdes, mas na fic vai ser)

Ela não lembra meu nome...

Marília: meu nome é Marília, mas vc sempre me chamou de Lila, meu amor. Somos noivas, e vc sofreu um acidente inesperado sozinha em casa. Não se preocupe. Sua memória irá voltar, e vc se lembrará de toda a nossa história.

Maih: eu me sinto tão bem ao seu lado, mas acho isso tão estranho... Eu não consigo me lembrar de quem é vc, mas sei que posso confiar em vc. Já sabe quando eu volto pra casa?

Lila: ainda não, vc está se recuperação, mas espero que seja breve. Estou louca pra te fazer lembrar da nossa história. - se aproxima dela, olhando para boca da ruiva - posso?

Maiara, mesmo sem reação, apenas permite com a cabeça, e sente os lábios da mais velha tocando suavemente os seus.

Lila: ah, meu amor... Minha moranguinho! Quanta saudade da sua boca... Quanta saudade de vc! - ela deposita mais um selinho na maih, e se afasta, fazendo carinho na mão da mais nova, vendo a mesma ficar vermelha de vergonha -

Maiara

Oq foi isso? Mds... Pq eu tô sentindo isso? Pq o beijo dela me deixou tão bem? Pq me deixou com um calor extremo? Pq esses olhos são tão hipnotizantes? Pqp, eu juro que vou enlouquecer...

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