- Meu singelo segredo.
Solto uma gargalhada alta e estridente durante nossa conversa. Ele exibi de maneira empolgante o seu mais novo acessório ao espelho a frente, demonstra um sorriso e observa com encantamento a atraente, como também reluzente medalha de ouro repousada ao peito e envolvida por uma fita azul. Orgulhoso com sua vitoriosa conquista, minhas únicas atitudes foram sorrir e parabeniza-lo, ele adiantou os passos na minha localidade como um foguete, mirava-me de olhos arregalados, os lábios ligeiramente curvados em um sorriso de orelha a orelha e as mãos sem demora sobre meus ombros. Naquele momento, sentia-me estranho com sua aproximação, talvez nervoso do quão perto nossos lábios e corpo estavam.
Consequentemente arregalei os olhos de espanto, engoli saliva e respirava pesado diante a situação, meu coração, além de realizar batidas aceleradas, parecia ter se alojado justamente em minha garganta desejando sair para fora. Comecei a entrar em pânico com o silêncio dele naquele pequeno cômodo e o meu estômago a se revirar.
Era uma tortura, um duelo entre coração e mente, ele não fazia ideia, imaginava ser somente amizade, aliás quem pensaria ao contrário? Eu realmente gostaria de ter fugido, saído em disparada sem olhar para trás, sem tê-lo feito criar esperanças em um amor e possivelmente em mim....
- Meus, meus sinceros, parabéns! – Foram as únicas palavras que eu disse novamente, mas ele continuou quieto.
Os olhos cor âmbar dele dançavam sutilmente junto aos meus, assim como competiam um contra o outro, o perfume que ele usava ficou mais forte em meu nariz, o nervosismo aumentar e o medo começar a me corroer por dentro, ele fechou os olhos morosamente, inclinou o rosto e selou nossos lábios lentamente, admito que fiquei surpreso. E antes que ele se distanciasse, eu o puxei para mais perto, envolvendo meus braços por sua cintura, iniciando um segundo e intenso beijo desesperado, metade de mim dizia que não era certo, mas a outra metade o queria por inteiro.
Trocamos de posições afoitamente, ele riu audaciosamente, agarrou o colarinho da minha camisa, selou novamente nossas bocas e repousou os dedos entre os fios dos meus cabelos, antes que avançássemos a situação, escuto a voz do irritante, chamando por meu nome, levanto bruscamente e me sento na cadeira que tinha ao lado da cama, ele levanta frustrado, lança-me um olhar sério ao mesmo tempo que caminha ao encontro da porta, arruma os cabelos e por fim ele a abre bruscamente.
- O que você quer? – Perguntou aborrecido. – Não tem o que fazer? – Questionou.
- É claro que tenho, e como tenho... – Respondeu seriamente, rolando os olhos. – Apenas vim perguntar se viu o mesquinho do Rocky depois que voltamos da praia.
- Sinto muito, Chase...! – Falava ele tranquilo, esbouçando um sorriso. – Mas não vejo ele a bastante tempo, afinal... por que está atrás dele? – Mentia, olhando-o com curiosidade.
Chase: Ryder mandou-me. – Dizia seriamente. – A propósito, se caso encontra-lo, diga para ele ir na sala de comando urgentemente. – Orientou.
- Tudo bem! – Concordou tranquila. – Mais alguma coisa, antes de você ir atrás da sua namoradinha? – Debochou sorrindo.
Chase: Ela não é minha namorada! – Protestou impaciente. – Não ainda.... – Corrigia-se baixinho, quase entristecido.
- Então, minha best é o que para você afinal, policial? – Perguntou desconfiado, mas ele continuou mudo.
- Não deixe Ryder esperando, seria frustrante. – Falava serenamente, após concertar o boné de polícia sobre os cabelos. – Tenha... uma excelente manhã, marinheiro. – Disse calmo, se ausentando calmamente.
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Nossa Infância até a Adolescência.
Roman d'amourOs Paw começaram desde crianças suas aventuras extremamente perigosas como também inesquecíveis, além de habilidades extraordinárias, esse grupo chegou em sua temida fase, a adolescência em que terão, não só apenas conhecer a si próprios, mas aprend...