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Eu mal acordei, não lavei o rosto e o cérebro ainda tá tentando completar o downloud, mas a minha irmã já tá com o som no máximo no quarto dela.
Eu amo estar com a minha família em casa, inclusive estar com a minha irmã, que curte tudo o que eu curto. Mas, tem sempre os prós e contras né, e nesse caso, o contra é ela acordar todo dia com a empolgação de trinta crianças.
Não consigo entender, não é que devemos acordar de mal humor, por que ele te segue o dia inteiro, só que ela é demais. Não tem dia ruim.
Também admiro muito essa parte, ela tá sempre de bem com a vida.
Mas eu não preciso pagar por isso, só queria dormir até mais tarde hoje.
Pulo da cama, vou cambaleando até o banheiro, mijo e faço minha higiene matinal.
Saio do quarto só com um samba canção e desço as escadas.
— Bom dia, família. - dou um beijo na testa da Dhiovanna, que me faz questionar como ela chegou tão rápido aqui, e beijo a bochecha da sol, minha funcionária que tá mais pra uma segunda mãe.
— Bom dia, Bi. Fiz seu café e a salada de frutas que me pediu ontem.
A Sol tá comigo desde a Itália, e quando voltei pro Brasil, fiz questão de trazer ela comigo pro Rio.
— Você é dez, Solzinha.
— Gabi, quer sair que horas pra praia? - pensei que ela ia esquecer - A Ju disse que encontra a gente por lá.
— Quando você quiser, Dhiô. - sento na mesa e pego minha tapioca - E por falar nisso, como foi na casa das suas amigas novas? - fiz aspas com os dedos.
— Elas são umas fofas, tanto as filhas quanto a mãe delas - sorri sincera - A Analu, é dona de uma pequena loja on-line de biquínis e ontem eu fui lá pra tirar medida e fazer um pra mim.
— Entendi, fico feliz com esse sorriso no seu rosto.
— Te amo, Bi.
— Fábio já saiu? - perguntei a Sol.
— Saiu sim, disse que ia na empresa, mas que vai voltar antes almoço.
— Tá bom - levanto e abraço a Sol por trás - Dhiô, então vamos depois do almoço tá?
— Fechado - levantou também - Qualquer coisa, tô no meu quarto.
Concordei com um movimentar de cabeça, me despedi da Sol e subi pra gabilândia.
{...}
Pra que eu fui aceitar sair depois do almoço? E pior, pra uma praia!
— Vem, Gabi - Dhiovanna chama - Acho que as meninas estão no quiosque hoje.
Isso é bom, pelo menos vou conhecer essas garotas que ela tanto fala.
Andamos pela faixa de areia e logo à frente, vejo um daqueles quiosques que parecem um clube e se bobear, é um.
Minha irmã corre na frente e de longe, vejo uma moça a abraçar, logo vem uma morena.
— Tia Marina, esse é meu irmão. Gabriel - a moça estende a mão pra mim - E Gabi, essa é a tia Marina, mãe das meninas.
— Oi, meu filho! Como vocês se parecem! - dou um sorriso e foco na garota ao lado dela que parece estar passando mal, a garota tá branca igual papel.
— Maria? - minha irmã chama - MARIA FERNANDA.
— Érrr... Oi, meu Jesus, é o gabigol na minha frente - gostei dela - Desculpa - estendeu a mão - Maria Fernanda.
— Oi, Maria - devolvi o aperto - É minha fã?
— E qual flamenguista na face da terra não seria?! - levantou a sobrancelha - Eu sou muito fã e pelo amor aos flamenguistas, renova o contrato, por favor. - juntou as mãos e eu ri.
— Mafê, cadê a Analu? - Dhiovanna perguntou
— Tá lá pra dentro com o Lucas, peraí - a menina se afastou um pouco - Ô ANA LUIZA, VEM AQUI E DEIXA O LUCAS POR AÍ.
Logo saiu um garoto de uma porta atrás das mulheres.
— Muito bom saber que você me ama, Mar...- mais um que ficou branco quando me viu - CARALHO!
— Olha a boca, menino - dona Marina deu um tapa nele.
— Desculpa, tia Marina. Meu pai amando, é o gabigol?
É a segunda pessoa que fala que sou eu, e sinceramente, da vontade de falar que não. Cada pergunta.
— Qual foi, mano - fiz um toque com ele.
Assim que levanto a cabeça, logo atrás desse Lucas, surge uma loira bronzeada. Que mulher gata!
— Anaaaaa - minha irmã pula no colo dela - Gabi, essa é a Analu.
A garota me estende a mão, me encarando e demorando bastante na minha boca.
— Ana Luiza, prazer!
— Gabriel .
Parei e fiquei observando ela também, e porra, que mulher gostosa! A pele bronzeada do sol, o cabelo loiro e que corpo é esse?!
Acho que fiquei tempo demais reparando ela.
— Sou Júlia - do nada.
— Surgiu do chão, foi?!
Tô falando, gostei dessa tal de Mafê.
A Júlia olhou ela por rabo de olho e a loira pegou a mão dela e a cumprimentou.
— Oi Gabi - me deu um selinho.
— Oi, Júlia - me afastei olhando pra loira - Foi um prazer conhecer vocês! Eu vou ficar por aqui, tem problema?
— O Gabigol no meu quiosque? Nunca teria problema, fica à vontade! - Essa garota não tem papas na língua mesmo.
— Vocês não querem ficar com a gente? - Dhiovanna pergunta.
— Acho melhor não, Dhiô, vou ficar com a dona Marina.
— Pode ir, minha filha - a mãe dela diz - Jaja seu pai chega e os meninos estão por aí hoje.
Sigo pra areia com a Júlia pensando no quanto a loira é gostosa e o quanto queria ela na minha cama, enquanto a Dhiovanna espera as meninas.
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Esse é o maior capítulo que eu já fiz! Só comecei escrever e nem vi, mas tá aí
Amigas, desculpa a demora p postar, sei nem o q rolou, só esqueci mesmo
Se tiver erro, perdoem, prometo melhorar! Beijo de malu🤍
