"Como Ser A Esposa De Um CEO" 《Minsung》

⌜ Capítulo - V ⌟

[...]

- Hahahahah! Peguei você!

- Aaah, você trapaceou! Não vale!

Duas crianças corriam pelo parque enquanto uma mulher os observava de longe. Elas brincavam no parquinho, descendo pelo escorregador e subindo no trepa-trepa.

- Ei! Que tal a gente ver quem consegue balançar mais alto?!

- Vamos!

As crianças riam enquanto competiam. Suas risadas ecoavam pelo parque e arrancavam sorrisos dos adultos que ali passavam.

- Filho! Hora de ir para casa!

- Aaw... Eu não quero ir, mãe...

A mesma mulher que os vigiava se aproximou, mostrando ser a mãe de um deles - Vamos, está ficando tarde. Dê tchau ao seu coleguinha, meu bem.

- Ok... - mesmo com um rosto emburrado obedeceu a sua mãe - Tchau tchau, ér... Qual o seu nome?

- Você pode me chamar de Ji! Ou Jijico, tanto faz!

- Ok! Então, até mais, Jijico! - a criança acenou com sua mãozinha para o outro que permaneceu sentado no balanço.

- Ah! E qual o seu nome?

- Pode me chamar de ... - não conseguiu entender o que o outro falava. - Tchau, Jijico! - segurou a mão de sua mãe e foram embora, deixando a criança sozinha por ali.

E assim permaneceu, sozinho naquela praça. Tinha apenas 7 anos mas ia até aquele local brincar sozinho, até que um dia ganhou a companhia de outra pessoa. Infelizmente, nunca mais o encontrou...

Balançava enquanto o dia ia se pondo, dando lugar à noite...

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Abriu os olhos lentamente, encarando o teto enquanto processava onde estava - "Ah... De novo, era só um sonho" - pegou o celular do criad-mundo ao lado de sua cama e viu serem 3:15 da manhã. Desligou o aparelho e deitou de lado na cama, tentando voltar a dormir, mas foi em vão.

Rodou e rodou na cama, trocando de posição para encontrar uma confortável, mas nada funcionava. Não conseguia sentir sono novamente.

- Hahh... É sempre assim, que merda... - estava frustrado, não queria ter que voltar a tomar os remédios. Se levantou da cama e foi rumo à cozinha, iria preparar um chá para si, ou talvez uma xícara de leite quente bem doce.

Chegando na cozinha, abriu os armários que ficavam em cima da pia procurando pelo chá de camomila. Achou a caixa, mas quando a pegou viu que estava muito leve e decidiu abrir - estava vazia.

- Puts, esqueci de ir no mercado ontem... Merda. - coçou o couro cabeludo em irritação, e foi preparar o leite quente.

Enquanto esperava o leite esquentar, refletiu sobre o sonho que teve. Tinha ele com frequência, mas reparou que vem aumentado a quantidade de vezes que sonha com aquela lembrança - já era a terceira vez naquela semana. Ouviu o barulho do microondas, o tirando dos seus devaneios.

Em um momento de descuido tentou pegar a caneca fervente com as mãos nuas, queimando a ponta de seus dedos. Por sorte não a retirou de dentro do microondas.

- Aishh... - balançou a mão com força, logo em seguida colocou a ponta do dedo queimado em sua boca. Ainda com o dedo na boca, pegou um pano de prato com a mão desocupada e retirou a caneca, a colocando em cima da ilha de sua cozinha.