Capítulo 04

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Todos ainda estavam atônitos olhando para Fernanda . Naquele momento nada fazia sentindo. Suas mentes procuravam a todo vapor uma resposta para aquilo tudo. Por que uma pessoa se arriscaria daquela maneira para entrar em um ônibus comum?!Eles observam atentos, quando Fernanda  se levanta da escada e se aproxima de Davi, lhe falando algo inaudível. E Pitel não se contendo em sua cadeira, se levanta e aproxima de Fernanda .

—Dá licença. – Pitel se aproxima de Fernanda . – Você é maluca?Doidha?!

—Não diminua. – Fernanda  continua dando as instruções para Davi, ignorando totalmente Pitel.

—Ei, estou falando com você. – Pitel toca o ombro de Fernanda  para lhe chamar atenção.

—Atenção, eu sou Fernanda  Bande, da polícia, temos um pequeno problema no ônibus. – Fernanda  fala ignorando o toque e Pitel continua de pé lhe encarando. – Senhora, sente- se. – Fernanda  fala, olhando pela primeira vez para Pitel.

—Eu não vou sentar. Você está apavorando as pessoas. – Pitel fala cruzando os braços.

—Senhora, sente - se. Por favor. – Fernanda  grita. E Pitel senta contrariada. – Se ficarem sentados e mantiverem a calma, tudo vai se resolver. Então sentem – se e... – Fernanda  discursava, quando um homem na parte traseira no ônibus, saiu com uma arma na mão.

—Se afaste de mim. – O rapaz apontou a arma para Fernanda  e imediatamente ela puxou sua arma da cintura e lhe apontou.

—Olha Garoto, eu não conheço você. Eu não vim te pegar. Então pare logo com isso. – Fernanda  falou furiosa, enquanto apontava a arma para o rapaz.

—Pare esse ônibus. – O ladrão gritou desesperado, querendo fugir.

—Ele não pode parar. – Fernanda  falou séria.

— Pare o ônibus. – o ladrão gritou novamente.

—CALA A BOCA – Fernanda  gritou sem paciência.

—Pare o ônibus. – O ladrão estava desesperado.

—ME ESCUTA. – Fernanda  gritou tentando atrair a atenção do bandido. – Eu vou abaixar minha arma, ta? – Fernanda  fala enquanto tenta negociar com o rapaz. – Está bom? – Fernanda  levantou uma mão em rendição e abaixou arma com outra. – Agora escute – me. – Fernanda  fala com as mãos para o auto. – Eu estou pouco me lixando para seus crimes, e seja o que for, posso ver nos seus olhos que está super arrependido. – Fernanda  falava tentando se aproximar do garoto. – Está tudo bem agora, acabou. Eu não sou mais uma policial. Viu? – Fernanda  tira o distintivo e joga no banco. –Somos duas pessoas tentando... – Fernanda  falava, mas foi cortada.

E tudo parece acontecer de repente, os fatos fogem do controle de Fernanda  e em milésimos de segundos, ela ver um homem enorme se jogar contra o rapaz, lhe fazendo disparar acidentalmente. E tiro pegar nas costas de Davi e o ônibus começar a ficar desgovernado.

SPEED (PITANDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora