Capítulo 07

165 13 10
                                    

—Fernandaaaaaa... – Pitel chamava pela morena.

—O que foi? – Fernanda fala perto de Pitel.

—Aquilo é bem maior do que dois metros. – Pitel aponta para frente.

***

Fernanda olhou para frente e viu que o espaço era de aproximadamente quatro metros. E rezou mentalmente que seu plano desse certo.

—Eu sei Pitel. – Fernanda falou.

—Então o que vamos fazer?! – Pitel fala desespera, enquanto já estava se aproximando.

—Acelere ao máximo, que essa pode ser nossa última chance. – Fernanda.

—Mas,... – Pitel.

—ACELERE LOGO PITEL. –Fernanda gritou.

—Ai meu Deus. –Pitel.

—Vamos Pitel acelere....Acelere...ACELERE. – Fernanda gritou.

—Pare de gritar, já estou acelerando. – Pitel falou apertando o pedal até o fim.

**

O ônibus estava na velocidade máxima, e logo cruzou pelas ultimas viaturas. E isto simbolizava que estava perto do buraco.

—A Bande é uma louca. – Boninho falou, quando o ônibus cruzou por eles em alta velocidade.

**

Pitel começou a passar por cima de todas as placas que alertavam que a pista estava inacabada, até que por fim, não teve mais jeito.

—SEGUREM –SE TODOS. – Fernanda gritou. – Chegou a hora.

—Ai meu Deus, tenha piedade de nós. – Pitel falou baixinho. – Fernanda.. – Pitel clamou, antes das rodas dianteiras saírem da estrada e o ônibus ficar suspenso apenas pelo ar, Fernanda apenas se debruçou sobre Pitel, protegendo o corpo da cacheada, de qualquer impacto ou estilhaço.

**

O barulho do ônibus batendo na outra extremidade da ponte foi ensurdecedor. As pessoas todos ficaram desequilibradas devido ao impacto. Mas, logo após Pitel ter controlado o volante e regulasse a velocidade, os passageiros vibraram mais uma vitória.

—Uhu. – Nizan gritou. Raquele e outra passageira se abraçaram chorando.

Fernanda ainda estava sentada no mesmo banco de Pitel, bem próxima à cacheada. Alheia a qualquer comemoração, pois no momento a única coisa que importava era se Pitel estava bem.

SPEED (PITANDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora