• Sn Bastazini
A manhã chegou e lá estava eu e Yas dormindo mais uma vez agarradas.
Dormimos até o despertador tocar com a música "Ram Tchum" da Ana Castela, essa música havia lançado um pouco antes do confinamento, eu adorava. Ana sempre entregando.
(A música não foi lançada antes do bbb, apenas foi na fic, tá?)
Assim que ouço a música, desperto, a Yas também havia acordado por causa do som alto.
Assim que ela acorda, saio de baixo do seu corpo com cuidado.
Fico em pé e começo a dançar.
Quando eu, quando eu passo de caminhonete
Os playboy me encara, eu encaro um por um
Ram-tchum, ram-tchum
O som estralando, paredão no talo
Grave batendo, fazendo tum-tum
Ram-tchum, ram-tchum— Ram tchummm — Canto animada e me viro pra olhar a Yas, ela estava toda coberta e com o ânimo diferente do meu.
Vou até ela, puxo o cobertor e canto ao seu lado.
— Vem, Yasyas, canta comigo. — Ela não me responde.
— Vemmm, chata. — Insisto.
Nada dela reagir.
Já sem paciência, pego a loira e a coloco pendurada em meus ombros e começo a pular e dançar com ela.
— Aí caralhooooo, me solta, porra. — Ela diz brava com a voz rouca.
— Ram-tchummm — Canto para irritá-la.
— Me solta, sua caralha. — Ela diz gritando enquanto rodo com ela pelo quarto.
Solto ela rindo da sua cara.
— Vai tomar no cu. — Ela fala.
— Ai, yaya. Para com isso. — Digo vendo ela voltando para a cama, corro até ela e antes dela deitar, deixo um tapa fortíssimo no seu bumbum.
— Puta que pariuuuuu, Sn. Aaaa, queimou. — Ela diz toda manhosa.
— Não consegui me segurar, desculpa. — Falo com um bico.
• Quebra de tempo •
Todos já haviam feito o raio x e foram pra cozinha, quase todos estavam no cômodo.
Do nada começa a tocar mais uma música pra animar a casa.
Dessa vez começa a tocar simplesmente:
Movimento da Sanfoninha - Anitta
Todo mundo se levanta na hora.
— Eu não acreditooooooo — Leidy grita.
— Puta que pariu. — Digo animada.
Em uníssono todas as mulheres gritam.
— Vocês pensavam que eu não ia rebolar a minha bunda hoje? — E pummm, começam a jogar o bumbum pra cima.
A diversão tava garantida, era bunda pra cá, bunda pra lá.
Vejo a Yasmin fazendo o quadradinho e empinando a bunda, vou até ela e me encaixo por trás.
A gente começa a dançar juntas, ela olha de relance pra mim e dá uma piscadinha de leve.
A gente dança por mais algum tempo.
Agora que a merda ia rolar.
Como disse, eu já estava cansada, então me direciono para o banheiro pra jogar uma água no meu rosto.
Assim que entro lá, quem estava era a Alane. Continuo em silêncio e vou para a pia lavar meu rosto.
Do nada a Paraense quebra o clima silencioso.
— Ei, Sn. — Ela me chama. Apenas olho em sua direção e aceno com a cabeça.
— Eu venho percebendo umas coisas sabe.
— Quais coisas? — Pergunto sem emoção alguma.
— Que você deveria tomar cuidado. — Que? O que essa louca tava dizendo?
Ela continua.
— Acho que a Yasmin não é uma pessoa confiável pra você ter por perto. Além de ser zero simpática, não dá abertura pra ninguém chegar pra conversar. E acho que ela tá do seu lado por puro interesse. A Yasmin é uma falsa.
No momento em que a Alane estava falando a última frase de sua fala, o Árabe Nizam estava passando pela frente do banheiro, mas nenhuma das duas haviam percebidos.
Ele tinha escutado o início da conversa.
Assim que raciocino o que tinha ouvido, fico a flor da pele. Quem ela pensava que era pra falar assim da Yasmin? Me poupe né?
— Olha Alane, primeiramente que se você acha isso dela, problema é seu. A imagem que tenho da Yasmin é totalmente o oposto do que cê acha. Segundo, se você não sentiu abertura da parte dela pra conversar, acho que isso fica bem claro, ela apenas não quer conversar contigo. Ela é sim, muito educada e respeite todos. Terceiro, se você quiser conversar comigo pra falar mal dela, pode me esquecer, nem me procure, não irei admitir que cê fale essas coisas sobre ela. Quanto e por último, acho que isso tudo é I N V E J A. Lave sua boca pra falar dela.
Enquanto isso a Paraense escutava tudo espantada e sem dizer absolutamente nada.
Enquanto isso na cozinha.
• Yasmin Brunet
Depois de ter dançado bastante com o pessoal, fomos nos sentar um pouco pra conversar.
Quando do nada, o Nizam passa pela cozinha e me chama com a cabeça pra ir la pra fora, ele segue caminho.
Acho estranho, mas mesmo assim vou.
Quando chego lá, ele se senta no sofá da varanda e começa a dizer.
Eu me sento no sofá também.
— Bom, Yasmin, nem sei como te contar isso. — Ele fala e fico sem entender.
— Contar o que? O que aconteceu? — Pergubto já preocupada.
— É-é eu tava passando em frente ao banheiro quando escutei uma conversa que tava rolando entre a Alane e Sn.
— E? — Quando ele fala o nome da Sn já fico em alerta.
— Elas estavam falando mal de você. — Ele solta rápido, me fazendo ficar imóvel.
— Que? A Sn falando mal de mim? — Pergunto surpresa e decepcionada.
— É, foi o que eu escutei. — Ele diz simples.
Começo a olhar pro nada pra tentar raciocinar.
— Eu quis te falar porque pensei que cê deveria saber, fica bem. — Ele diz saindo da varanda, mas antes de sair, deixa um beijo na minha cabeça.
Eu estava tiriste, cabisbaixa e decepcionada.
Será que ela realmente havia falado isso?
Eu só queria subir depois disso, mas antes eu estava curiosa e fui no banheiro ver se encontrava ela.
Chego perto do banheiro e apenas escuto a voz de alane.
— Ela é isso mesmo. — Acredito que se referindo a mim.
— Eu nem continuei o caminho que estava fazendo, parei no meu e dei a volta indo para o quarto.
Eu não queria mais ver a cara da Sn.
Capítulo novo, bem pequeno dessa vez. Aproveitem, beijos!❤️