Fraternal - um romance universitário | História original, escrita por Sier
Na prestigiosa Universidade de Hardinston, a fraternidade Beta e a fraternidade Ômega têm travado uma acirrada rivalidade, intensa e impiedosa, ao longo dos anos. Os Bet...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 07
Temperatura
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Chase Lamar
Abby perturbou todos os meus sonhos. Ela estava me dando um castigo e tanto pelo que eu fiz sem sequer saber. Meu humor estava triplicado em relação ao pior que costuma ser, graças a Abby Foster e seu maldito caderno. Desisti de esperar pelos caras para o treino e saí andando na frente para ver se meu humor melhorava. Peguei um cigarro entre os dedos e acendi rapidamente. Odiava esse vício, não gostava do cheiro da nicotina, mas esse era o mal dos jogadores: o cigarro.
Estava frio esta manhã e o tempo nublado. Seria um dia difícil para o meu humor, e eu esperava descontar tudo no jogo de hoje à noite, nossa estreia no campo este ano. Traguei o cigarro, olhando para o céu, encarando com os olhos semicerrados o Sol que insistia em sair entre as nuvens. Resolvi entrar antes que a ventania começasse, mas foi ela quem me fez recuar.
Puta merda.
Ela estava congelando, seus dedos estavam mais brancos do que o normal. O corpo estava tombado na parede que dava início às escadarias da universidade, usando apenas uma saia e uma blusa sem mangas, aparentemente dormindo.
— Abby! — Corri até onde ela estava, chacoalhando seu corpo e deixando os fios do cabelo dela caírem em volta do seu rosto pálido, com lábios cortados pelo frio. — Abby, acorda! — Chamava enquanto a mexia, e a menina apenas abriu os lábios e as pálpebras tremeram, mas ela permaneceu de olhos fechados.
Tirei meu moletom e o coloquei em seu corpo, que ficou enorme nela.
A peguei no colo e subi os pequenos lances de escada, tentando empurrar a porta, mas ela ainda estava fechada.
— Droga — Murmurei, pensando rápido, e desci as escadas correndo com ela em meus braços, em direção à fraternidade.
Os caras estavam saindo com as bolsas de academia penduradas nos ombros e olhares cansados.
Foi o Hunter que me olhou confuso e depois olhou para quem estava nos meus braços.
— Saiam da frente, porra! — Eles saíram rapidamente, dando espaço até a sala, mas me seguiram com interrogações em seus rostos.