Sedução Felina - Aaron

Último Capítulo

Eu demorei a postar porque tive alguns imprevistos, mas tá ai, o nosso capítulo. O Epílogo sai amanhã, ou essa madrugada, como preferirem. Amo vocês e amo vocês mais ainda por me acompanharem.

As meninas que estão adicionando os números no post do grupo no wattpad, eu vou adcionar, mas quando tiver vaga. Não estou ignorando.

Beijos e Rugidos

Ps: Deram 15 páginas no goggle docs que é por onde escrevo. Pra mim tá grande.

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2 anos e 12 meses depois.

Aniversário dos Gêmeos...

- Nessa data querida... Eeeeee... - sopra a velinha filho. Digo para Aaron Jr. que não desfaz a cara emburrada.

Todos estamos do lado de fora da casa. O dia está lindo, a grama verdinha e tem criança feliz pra todo lado. Biel inclusive já soprou a vela dele de 3 aninhos enquanto Aaron bem...

- ''Naum'' - ele diz bravo. Virando o rosto para o lado.

Com o tempo aprendi a ler meus filhos. Pois mais duro que fosse ser mãe solteira e cuidar de um bando, eu me dei bem. Consegui cumprir o que me era esperado nos dois lados. Um lado me faltava, e esse tinha nome e sobrenome.

- Mamãe - Aaron Jr. resmunga do meu lado. Eles são a cara do pai. Parece que só os genes dele realmente funcionaram. Olhos azuis, bem claros. Que as vezes me hipnotizam, a pele branca e os cabelos pretos, que ate agora não cachearam, como os do pai. E rezo para que não cacheiem, afinal eles tem que ter algo meu né. Dos dois, Gabriel é mais apegado a mim , e Aaron Jr. é mais apegado ao pai com certeza, os dois tem uma relação até engraçada. Uma relação de mão única infelizmente.

- Que foi filho - respondo, já o pegando no colo e o afastando das pessoas que agora nos encaram com curiosidade, afinal é seu aniversário de três anos, ele deveria estar feliz.

Olho para Force e depois para Gabriel, e ele acena com a cabeça concordando que entendeu o meu pedido silencioso para que cuide do meu filho enquanto não estou. Caminho com Aaron Jr. até o segundo andar. Ele se mantém quieto e com a cabecinha enterrada no meu ombro por todo o trajeto. Assim que chegamos no meu quarto, o antigo quarto de Aaron , o deposito na cama e encaro aqueles olhos lindos, que me fazem lembrar de alguém muito especial.

- Me fala o que está acontecendo filho. Hoje é seu aniversário, cadê a felicidade hein? - Começo a fazer cócegas na sua barriga, coberta pela mini pólo branca. Sim meu filho tem estilo, os dois. Ele ate dá uma risadinha mas logo tenta tirar minhas mãos. Ele não está agindo normal. - Me fala filho.

- Eu ''quelo'' o papai. - vejo as lágrimas se formarem naqueles olhinhos azuis tristes. E um nó se forma na minha garganta. Uma lágrima cai e logo depois vem outra, e outra... não é um choro de pirraça, que a criança grita, ou bate pé. É um choro triste, ele tenta limpar os olhinhos, e não diz nada. Só me encara como se eu tivesse a resposta para tudo.

- Meu filho - eu não consigo terminar minha frase, porque as minhas lágrimas não deixam. Dói em mim, não poder fazê-lo feliz, dói em mim, não poder fazer com que o meu bebê sorria. Aaron Jr. Engatinha na cama vindo em minha direção , senta-se em meu colo e limpa minhas lágrimas.

- Não ''chola'' mamãe. ''Voxe'' não pode. Só eu e o ''niel' - rio do jeito errado que meu filho tem da falar o nome do irmão, mas ao mesmo tempo me emociono.

- Porque a mamãe não pode chorar meu amor? - pergunto curiosa.

- ''Puque'' se eu ou o ''niel'' ''chola'' você cuida, mas se você chorar, eu não ''cusigu'' te dar colinho você é ''gandi''. - rio com o seu jeito cuidadoso. E ao mesmo tempo engraçado.