Bianca

7 1 0
                                    

Continuo dançando até que vejo Steven subir as escadas. Acho que vou agradecer a ele e o meto por me ajudar, o Mickey me pediu isso há tempos e, como ele me ajudou, merece. Pego a bebida e vou até onde Steven está. Chego no terraço e paro na entrada dele.

- Steven, há só você. O que você quer, Bianca?

- Nada de mais, Steven. Só vim te agradecer.

- Steven, você sabe o que é isso? Achei que você não era de abaixar a cabeça para ninguém, pelo seu enorme orgulho - disse ele, sarcástico como sempre e muito irritante.

- Olha só, se for para ser sarcástico, eu prefiro nem dizer nada, seu idiota.

- Steven, não imagina, continua. Vou ficar quietinho.

- Babaca. Obrigada, Steven, por me ajudar - digo sem ânimo e com a voz meio derrubada.

- Steven, só isso? Cadê "obrigada, meu salvador" ou "um super obrigada, meu salvador gostosão"?

- Vai se ferrar, Steven.

- Steven, que tal irmos juntos?

Olho para ele e percebo que está totalmente bêbado e que não vai se lembrar de nada que eu falar agora. Então, só entro na brincadeira. Vai ser bom zoar com a cara dele um pouco, principalmente depois de tudo que aconteceu nessa festa. Antes, viro o copo de bebida que estava segurando na mão na minha boca e sinto a bebida descer queimando. Vejo que estou meio tonta. Acho melhor não beber, ou vou acabar tão bêbada quanto o Steven.

- Ué, quer transar comigo? Achei que você não me suportava - digo, zoando com ele, e me encosto na parede ao seu lado.

- Steven, não suporto, mas você está insuportavelmente gostosa hoje, que eu adoraria tirar essa sua roupinha toda e te deixar pelada agora mesmo. Não sei por que, mas eu quero te foder bem agora.

Fico surpresa com o que ele falou e começo a ficar vermelha, mas lembro que ele está bêbado e não está falando nada com nada.

- Para com isso

- Steven. Eu sei que você adoraria isso e, além do mais, duvido que se eu realmente investisse, você cederia.

- Duvidou em?

Ele começou a se aproximar de mim e parou de frente para mim, olhou para meus olhos e disse:

- Steven, se você soubesse o quanto eu quero te beijar, não me provocaria, porque é bem capaz de eu te dar um beijo agora mesmo - ele passa a ponta dos dedos em meus lábios, o que me arrepia toda.

- Vai ficar querendo, até porque seria nojento beijar você, me dá nojo, sabia? - falo, tentando disfarçar.

- Steven, mas não é o que parece, sabia?

- Vai se fuder , Steven. Não deveria ter te pedido desculpas, até porque você está bêbado e não vai se lembrar de nada amanhã de manhã.

- Será esquisita que não vou lembrar de nada.

- Tenho certeza - falo, me afastando dele.

- Steven, olha, esquisita, nem pense em dar as suas primeiras vezes a outra pessoa. Elas serão somente minhas, entendeu?

- Ata, até parece - saio do terraço e volto para a festa.

Desço e encontro Mete beijando Maya na escada. Finjo não ver nada e continuo andando. Acho Samantha e Jenne dançando.

- Jenne, onde você foi, doida?

- Fui agradecer a ajuda do Steven, já que ele me ajudou.

- Jenne, momento de compaixão foi.

- Pois é, nunca via a Bia agradecer ninguém que não fosse a gente.

- Bom, eu tentei, mas o babaca está bêbado e disse cada atrocidade que vocês nem imaginam.

- Jenne, conta aí, vai, não deixa a gente curiosa.

- Samantha, anda, Bianca, conta.

- Não, só quando formos para a casa da Jenne.

- Jenne, por mim, vamos embora agora, já estou xoxa.

- Geral, por mim também.

- Bom, então vamos.

- Jenne, vamos antes, eu tenho que carregar meu irmão também. Ele já deve estar bêbado.

- A gente nunca viu seu irmão. Vocês são gênios, mas não andam juntos.

- Jenne, a gente é gêmeos, mas não sou obrigada a aturar aquele babaca do meu irmão mais velho por horas só.

- Tá bom, tá bom, só vou pegar a Maya pra gente ir.

- Samantha, deixa ela, Bia. Quando ela terminar, o irmão da Jenne leva ela, se ele não estiver bêbado.

- Tá bom, então vamos.

Saímos da festa e andamos até o carro da Jenne.

Entramos no carro da Jenne e seguimos em direção à casa dela. O caminho foi tranquilo, apesar das confusões da festa ainda estarem frescas em nossas mentes.

No carro, o silêncio predominava, mas era um silêncio confortável, como se cada um estivesse processando os acontecimentos da noite. De vez em quando, ouvíamos risadas abafadas e sussurros entre nós.

Chegamos à casa da Jenne e, ao entrar, fomos direto para o quarto dela, onde poderíamos conversar sem interrupções.

Sentamos ao redor da cama e começamos a relembrar os momentos da festa, rindo das situações inusitadas e das confissões inesperadas.

Jenne começou a preparar algumas bebidas enquanto Samantha ligava o rádio, criando um clima mais descontraído.

Enquanto isso, eu olhava para fora da janela, perdida em meus pensamentos, tentando processar o que tinha acontecido com Steven no terraço.

De repente, ouvimos passos pesados se aproximando do quarto, e logo depois, a porta se abre, revelando Jemes, visivelmente embriagado, acompanhado por Steven e Maya.

- O que vocês estão fazendo aqui? - perguntei, surpresa ao ver Jemes ali, na casa da Jenne.

- Estamos apenas relaxando, pessoal. Parece que a festa acabou para nós - disse Jemes, com a voz arrastada.

Samantha e eu trocamos olhares surpresos ao descobrir que Jemes era irmão de Jenne. Era algo que nunca teríamos imaginado.

Jemes e Steven decidiram ir para o quarto de Jemes, enquanto Maya se juntava a nós no quarto de Jenne, onde estávamos.

Com a partida deles, ficamos apenas nós quatro no quarto, desfrutando de um momento de tranquilidade após a agitação da festa.

A noite continuou com risadas, músicas e conversas animadas entre Samantha, Maya, Jamie e eu, fortalecendo ainda mais nossa amizade e cumplicidade.

E assim, entre confidências e risadas, a noite passou e o amanhecer chegou, trazendo consigo a certeza de que, não importasse o que acontecesse, sempre teríamos umas às outras para contar.

Mesmo assim amanhã de manhã vou ter que contar tudo o que aconteceu na conversa com Steven pras meninas , e espero que ele não lembre oque aconteceu se não , não vou saber aonde esconder mer rosto vejo as meninas dormindo e descido pegar uma água vou até a cozinha e vejo alguém pegando água também olho a pessoa e digo

- ué ainda tá acordado?

oposto até a alma Onde histórias criam vida. Descubra agora