Abro meus olhos e percebo que estou na minha cama. Ai, que dor de cabeça! Não faço a mínima ideia de como cheguei em casa; devo ter bebido muito ontem. Olho para o lado e vejo a Maya dormindo. Mesmo com o rosto cheio de babá, minha amiga ainda parece uma deusa. Ela tem cabelos loiros lindos, é branquinha e tem sardinhas muito fofas.
Levanto da cama, vou até o banheiro, lavo o rosto, escovo os dentes e tomo meu banho. Ao terminar, vou até o armário e pego um short jeans rasgado e uma blusa larga do meu irmão. Ele é mais novo, mas é mais alto que eu. Tenho 1,64m, enquanto ele, com 14 anos, já tem 1,73m. Aff, odeio ser baixa, mas pelo menos não sou mais baixa que a Maya, que tem 1,50m. Rio dos meus próprios pensamentos.
Olho para a cama, e a Maya ainda está dormindo. Saio do quarto, desço as escadas e vou até a cozinha. A mesa do café está posta, vou até a geladeira e vejo um bilhete da minha mãe.
Bilhete:
Filha, fui trabalhar e depois do expediente vou a uma festa do outro lado da cidade. Não se preocupe, e quando for dormir, tranque a casa toda. Se quiser chamar suas amigas, não tem problema. Só não quero um monte de garotos na minha casa. Beijo, a mãe que te ama.Termino de ler e vou tomar café. Sigo minha rotina diária pela manhã, limpando primeiro o antigo escritório do meu pai, depois o quarto do meu irmão e o quarto de hóspedes. Desço as escadas, limpo a sala, a lavanderia e, finalmente, o cômodo que mais odeio limpar na casa: o quarto da minha mãe. Não é por nada, mas ter que limpar o quarto dela depois que ela recebe visitas ninguém merece. Como a boa filha que sou, limpo mesmo assim.
Termino tudo, guardo as coisas e decido pedir comida para almoçarmos, pois estou cheia de preguiça. Assim que pego o telefone, vejo a Maya descendo as escadas. Ela me olha e diz: "Que bom que você está se sentindo melhor, amiga." Balanço a cabeça dizendo que sim. Ela vem em minha direção, me abraça e logo diz: "Você é forte, não liga para eles, beleza? Se não quiser ir mais para o clube, eu também não vou." Ela fala com firmeza na voz. Respiro e respondo: "Amiga, sinceramente, eu realmente pensei em nunca mais pisar naquele clube e nem dirigir a minha palavra a eles, mas se eu fizesse isso, estaria fazendo exatamente o que eles querem, vendo que me deixaram abalada na balada."
Olho a hora e vejo que está quase na hora de termos aula na faculdade. Eu curso medicina e a Maya faz biomedicina. Fazemos a mesma faculdade, mas em prédios diferentes. Quase sempre temos aulas juntas, o que eu adorava. Falo: "Maya, se a gente não sair agora, vamos nos atrasar para as aulas da tarde de hoje." Ela me olha preocupada e diz que vai tomar banho correndo. Eu me levanto e vou trocar de roupa e arrumar minhas coisas correndo, porque a aula hoje é com o professor mais chato daquela faculdade, Roger Smith, professor de laboratório. Pego minhas coisas, a Maya sai do banho, e vamos correndo para a faculdade, chegando quase no limite de tempo do professor. Entro na sala e, para minha infelicidade, Steven e Antony estão lá. Fingo que eles nem existem, vou para o meu lugar, coloco o jaleco e aguardo o início da aula
O professor Roger Smith, com seu jeito monótono, inicia a aula de laboratório. Tento me concentrar, ignorando a presença de Steven e Antony na sala. Maya, ao meu lado, troca olhares de cumplicidade, como se soubéssemos que enfrentaremos o desafio juntas.Durante a aula, o professor explica os procedimentos do experimento que faremos. Apesar de seu jeito chato, tenho que admitir que suas aulas são informativas. Enquanto manuseamos os equipamentos no laboratório, tento não pensar nos acontecimentos da noite passada.
Após a aula, Maya e eu decidimos passar em uma cafeteria próxima para relaxar antes das próximas disciplinas. Sentadas em uma mesa, pedimos café e começamos a revisar os apontamentos. Maya, sempre animada, tenta me animar também, e aos poucos, a tensão da manhã vai se dissipando.
No meio da tarde, as aulas seguem normalmente, e tentamos focar nos estudos, deixando os problemas da noite anterior para trás. Ao final do dia, decidimos que uma pausa para jantar fora seria uma ótima maneira de relaxar.
Enquanto caminhamos para o restaurante, discutimos planos para o futuro, nossos objetivos na faculdade e as aventuras que ainda esperam por nós. Esses momentos com Maya são essenciais para me manter motivada e superar os desafios.
No restaurante, desfrutamos de uma refeição tranquila, longe das pressões acadêmicas e dos problemas da noite anterior. Conforme a noite avança, decidimos encerrar o dia com um filme leve em casa, deixando para trás as preocupações temporariamente
*Espero que gostem e apreciem o capítulo novo , e votem*
Amo muito todos vocês ❣️🤩
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oposto até a alma
Teen FictionBianca sincler uma garota insegura inocente e lerda até de mas pra idade dela , ela comoça a gostar do garoto que ela mas tinha implicância na infância pq ele e seus amigos zoavam com ela o tempo todo , eles acabam começando a conversa e viram a ami...