κεφάλαιο πέντε

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✧⁠*⁠。senhorita perfeitinha。⁠*✧

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Depois que assimilamos o fato de nosso professor de latim ser um cavalo, fizemos um passeio, embora Percy e eu tivéssemos o cuidado de não andar atrás de Quíron. Havia andado de cavalo algumas vezes antes e devo dizer, não fiquem na parte de trás deles.

Passamos pela quadra de vôlei. Diversos campistas se cutucavam. Um deles apontou para o chifre de minotauro que eu carregava. Um outro disse: - É ele, será que aquela garota é a menina que ajudo?

Não tinha certeza se Percy se incomodou com isso, mas com certeza era irritante que fiquem apontando para nós como se fossemos cegos e surdos.

A maioria dos campistas eram mais velhos que eu, talvez uns 19 anos, e o resto tinham a mesma idade, acho que não era comum ter pessoas da idade de Percy por aqui. Seus amigos sátiros eram maiores que Grover, todos trotando de um lado para outro de camisetas cor de laranja do ACAMPAMENTO MEIO- SANGUE, sem nada para cobrir os traseiros peludos à mostra. Eu normalmente amava ter o foco das pessoas em mim, mas é chato quando parecem esperar que eu de um Twist carpado triplo de costas e não que eu apenas sorria e seja bonita.

Pelo resto do caminho descidi ignorar aquelas pessoas e focar na paisagem, era simplesmente deslumbrante. Um céu azul com um sol brilhando em todo seu esplendor, uma grama verde e bonita, flores lindas e bem cuidadas de forma que eu nunca havia visto antes.

- O que há lá em cima? - sou tirada de meu transe ao escutar a pergunta do loiro a Quíron. Ele olhou para onde o menino estava apontando e seu sorriso desapareceu:

- Apenas o sótão.

- Mora alguém lá?

- Não - disse em tom definitivo. - Nem uma única coisa viva.

Tive a sensação de que ele falava a verdade. Mas também tinha certeza de que algo havia mexido naquela cortina.

- Venham. - disse Quíron, o tom despreocupado agora um pouco forçado. - Há muito para ver.

Caminhamos pelos campos de morangos, onde campistas colhiam alqueires de morangos enquanto um sátiro tocava uma melodia numa flauta de bambu, era uma música muito bonita que mesclava com o cheiro doce dos morangos.

Quíron me contou que o acampamento cultivava uma bela safra para exportar para os restaurantes de Nova York e para o Monte Olimpo.
- Paga as nossas despesas - explicou. - E os morangos não exigem esforço quase nenhum.
Ele disse que o sr. D produzia esse efeito sobre plantas frutíferas: elas simplesmente
enlouqueciam quando ele estava por perto. Funcionava melhor com as vinhas, mas o sr. D estava
proibido de cultivá-las, portanto, em vez delas eles plantavam morangos.

Observei o sátiro tocando a flauta. A música fazia com que filas de insetos saíssem dos
canteiros de morangos em todas as direções, como se fugissem de um incêndio. Imaginei se
Grover podia fazer esse tipo mágica com música, seria tão legal, a gente costumava cantar junto, será que com uma letra a magia da música fica com mais efeito?

- Grover não vai ter muitos problemas, vai? - perguntou Percy novamente a Quíron. Eu acabei focando tanto na paisagem que esqueci que o bode estava com problemas- Quer dizer... ele foi um bom protetor. Sem dúvida.

Quíron suspirou . Tirou o casaco de tweed e jogou-o por cima do seu lombo de cavalo, como uma sela.

- Grover sonha alto , Percy. Talvez mais alto do que seria razoável. Para atingir seu objetivo, ele precisa primeiro demonstrar uma grande coragem tendo sucesso como guardião, encontrando um novo campista e trazendo-o em segurança à Colina Meio-Sangue.

A melodia de batalha ~ Clarisse La Rue × Oc ⁠✧⁠*⁠。Onde histórias criam vida. Descubra agora