𝐀 𝐋𝐈𝐓𝐄𝐑𝐀𝐑𝐘 𝐋𝐎𝐕𝐄; 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀

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────── 𝐎𝐍𝐃𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐙𝐀𝐑

❝ Às vezes, quando as coisas dão errado,  
            elas acabam nos levando para os  
                            lugares certos. ❞

           (Autor Desconhecido)

✸ Jisung pov !

Segunda-feira, o pior dia da semana. É assim que sempre me sinto quando acordo para enfrentar mais um dia de faculdade de letras. Hoje não foi diferente. Acordei tarde, como de costume, e corri para me arrumar. No entanto, no momento de escovar os dentes, acabei manchando minha camisa nova com pasta de dente. Uma ótima maneira de começar o dia, com certeza.

Ao sair de casa, percebi que havia perdido o ônibus, o que resultou em minha chegada atrasada na faculdade. Para piorar, esqueci de responder uma atividade importante que deveria ter entregado hoje. Na aula seguinte, descobri que teríamos uma apresentação de trabalho, para a qual não havia me preparado adequadamente. O estresse só aumentava.

Durante o intervalo, decidi tomar um café para tentar me acalmar. Porém, ao pegar a xícara, acabei derrubando todo o café no chão da cafeteria, chamando a atenção de todos ao meu redor. Parecia que nada estava indo bem hoje. Esta segunda-feira estava definitivamente testando minha paciência e habilidade de lidar com contratempos.

Após o final da aula, decidi ir até a biblioteca para devolver os livros que havia pegado emprestado. Era uma desculpa esfarrapada para ver Minho, mas era melhor do que nada.

Enquanto caminhava em direção à biblioteca, um senhor de idade gentilmente me abordou na rua e ofereceu-me um guarda-chuva. Agradeci educadamente, mas recusei sua oferta, pensando que seria ridículo carregar um guarda-chuva em um dia ensolarado como aquele. Além disso, eu não queria parecer um louco na rua segurando um guarda-chuva quando nem mesmo uma nuvem estava no céu.

No entanto, assim que o senhor se afastou, como se em resposta à minha recusa, as primeiras gotas de chuva começaram a cair do céu, rapidamente se intensificando em uma chuva torrencial. Fiquei encharcado em questão de segundos, lamentando minha decisão de recusar o guarda-chuva do gentil senhor. Mais uma vez, aprendi que nunca se pode subestimar a imprevisibilidade do clima.

Eu corri em direção à biblioteca, que por sorte não estava tão longe. O som dos meus passos ecoava pelas ruas, misturado com o barulho da chuva. Cada gota que caía do céu parecia impulsionar meus passos, enquanto eu me esforçava para escapar da tempestade.

Finalmente, cheguei à entrada da biblioteca e entrei, sentindo o alívio imediato ao estar sob o teto protegido. No entanto, minha entrada não passou despercebida. Todos os olhares se voltaram para mim, como se eu fosse uma figura estranha emergindo da tempestade. Minha roupa encharcada grudava no corpo, meus cabelos estavam colados à testa e pequenas poças de água se formavam ao redor dos meus pés.