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────── 𝐕𝐎𝐂𝐄̂ 𝐄 𝐄𝐔 𝐒𝐎𝐌𝐎𝐒 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄̂ 𝐐𝐔𝐈𝐒𝐄𝐑

❝ Enquanto ele se afastava, senti uma
estranha sensação de contentamento se
espalhar por mim, como se estivesse testemunhando o desabrochar de algo novo e
significativo. ❞

       (Autor Desconhecido)

                 (Autor Desconhecido)

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Jisung pov !

Após o que aconteceu na biblioteca, evitei ao máximo retornar lá, nem mesmo para devolver as roupas que Minho gentilmente me emprestou. A vergonha que senti naquele dia era avassaladora, como uma nuvem escura pairando sobre mim, impedindo-me de encarar a situação de frente.

Cada vez que eu pensava naquele momento constrangedor, meu coração se apertava, e eu me sentia como se estivesse preso em um ciclo interminável de humilhação. A ideia de encarar as pessoas que testemunharam minha desgraça era simplesmente insuportável, e eu preferia ignorar a realidade do que enfrentá-la de frente.

Mas, no fundo, sabia que não podia fugir para sempre. A vergonha era apenas temporária, e eu precisava encontrar uma maneira de superá-la.

E aqui estou eu, parado diante da biblioteca há mais de cinco minutos, segurando a eco bag com as roupas que Minho me emprestou e os cookies já frios que comprei para retribuir sua gentileza. Pessoas passavam apressadas, empurrando-me para entrar, mas eu permanecia ali, imóvel, lutando contra a sensação avassaladora de constrangimento que me impedia de dar um passo adiante.

O sininho da porta tocava continuamente, anunciando a entrada e saída de visitantes, mas eu resistia à pressão de cruzar aquele limiar. No entanto, após um momento de hesitação, finalmente tomei coragem e dei o primeiro passo, adentrando a biblioteca.

O sininho tocou mais uma vez, e meus olhos buscaram avidamente por Minho atrás do balcão. Lá estava ele, ocupado atendendo os clientes que devolviam seus livros. Uma mistura de alívio e nervosismo me inundou ao vê-lo, mas eu sabia que precisava enfrentar aquela situação, não importava o quanto me sentisse desconfortável.

Eu entrei na fila, sentindo meu coração acelerar a cada passo que me aproximava do balcão. Respirava fundo, contando até dez para acalmar meus nervos, apertando a alça da eco bag com força nas mãos.

Finalmente ou não, chegou minha vez. Minho olhou para mim com um sorriso caloroso, mas não disse nada.

━━ Oi.━━ Murmurei, minha voz quase um sussurro, enquanto desviava o olhar para o balcão, evitando encontrar seus olhos. Pude ouvir Minho rir baixo, e isso só aumentou minha vergonha.

━━Por que você não está olhando para mim? Eu quero ver esses olhos.━━ Minho questionou, sua voz suave e cheia de curiosidade. Eu, contando mentalmente até dez, finalmente olhei para ele. Meu coração batia descompassado, e eu mordia o lábio inferior nervosamente, sentindo o suor frio em minhas mãos enquanto apertava a alça da eco bag. Precisava manter a calma para não desmaiar ali mesmo.

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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𝐀 𝐋𝐈𝐓𝐄𝐑𝐀𝐑𝐘 𝐋𝐎𝐕𝐄; 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora