Eu condeno o amor
E suas fantasias românticas
Que causam o jovem a esperança
De uma miragem distante em meio ao deserto
Que despedaça o olhar ingênuo da criança que era viciada em contos de fadas
Que quebra a cara
Oa últimos romanticos se seguram em qualquer tipo de consolo
Suportando os desiludidos
Não existe fazer amor
Nos tempos líquidos de hoje
Mas tem sempre um jeito
E caminhando sem rumo
Mas com uma vontade de tudo
Não torna seus sonhos
Um pingo de realidade
Amor só chora
E o cérebro só reclama
O que restou da esperança amorosa?231010 - P
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As migalhas rasgadas no final do caderno
PoetryPasso e repasso alguns passos, nunca paro ainda que escrevo parado. Tem algo de novo no passado, como padrões e abstrações de um novo e antigo eu sendo reformulados. Acontece que na vida que a gente cresce tem restos espalhados pelo chão e pela mult...