Tudo bem,
Talvez ninguém entenda o que foi aquilo.
Aquele amor esquisito que senti por ela.
É inexplicável o amor de jovem
Que corre e discorre em filamentos sentimentais enormes,
Que traça nos gestos grandes nomes,
E para mim foi aquele par de olhos de um ser não muito nobre.
Meu amor puro, foi entregue no dia onze. Que mês?
Em cartas despedaçadas coladas com os meus pedaços.
A minha visão e a minha fala,
Algo além da compreensão da alma.
O amor que me quebrou.
Entendo o trauma.
Olho para trás e dou risada,
Encontrei um outro ser que me abriu as asas,
Mas por que...,
Sempre que passo naquele lugar,
Meu coração acelera ao pensar em você?
240219 - P
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As migalhas rasgadas no final do caderno
PoesíaPasso e repasso alguns passos, nunca paro ainda que escrevo parado. Tem algo de novo no passado, como padrões e abstrações de um novo e antigo eu sendo reformulados. Acontece que na vida que a gente cresce tem restos espalhados pelo chão e pela mult...