Não consigo estar bem.
No mundo em que vivo,
Não posso ser refém.
O inimigo está esperto,
Mas meu foco está além.
Incerto nos momentos que errei
E de certo, vou ter alguém
Para segurar meus tormentos quando
Me ver perder o eixo.
Ninguém, estará por perto, na noite
Em que morrerei.
Preso, dentro do labirinto que eu mesmo criei,
Dolorido por causa do que fracassei
Nunca perdoei,
Nunca me perdoarei.
É mais fácil abraçar meus demônios
Do que aprender que ser anjo do desdém.
Nada importa,
O tudo e nada no agora.
A criança dentro de mim chora, atormentada pela raiva que reina mundo a fora.
Se for embora
Não faz sentido
Estar sofrendo.
Mas em segundos e centímetros,
Parece que recuei uns metros
E perdi as horas.
Não entendo mais o que faço
E o mundo não respeita o meu espaço.240301 - P
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As migalhas rasgadas no final do caderno
PoesíaPasso e repasso alguns passos, nunca paro ainda que escrevo parado. Tem algo de novo no passado, como padrões e abstrações de um novo e antigo eu sendo reformulados. Acontece que na vida que a gente cresce tem restos espalhados pelo chão e pela mult...