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Mayttê estava prestes a entrar na empresa quando seu celular tocou, revelando o nome de Jean piscando na tela. Com um suspiro, ela atendeu, preparando-se para mais uma dose de drama.

Mayttê: O que você quer, Jean? Espero que não seja mais uma desculpa esfarrapada.

Jean: Mayttê, por favor, me dê uma chance de explicar. Eu sei que errei, mas...

Mayttê: Não me venha com esse papo furado, Jean. Você sabe muito bem o que fez.

Jean: Mayttê, eu entendo que você esteja brava, mas precisamos conversar sobre isso.

Mayttê: *cética* E por que eu deveria perder meu tempo ouvindo você?

Jean: Porque... porque tem algo importante que você precisa saber.

Mayttê: Ah, é? E o que seria tão importante a ponto de me fazer dar ouvidos a você?

Jean: É sobre... é sobre a nossa... a nossa noite juntos.

Mayttê: *arqueia uma sobrancelha* Nossa noite juntos? Aquela noite que você não lembra porque estava bêbado demais?

Jean: Sim, essa mesma. Mas, Mayttê, eu... eu tenho que te contar algo sobre isso.

Mayttê: *cruza os braços* E o que seria?

Jean: Mayttê, eu... eu sou casado.

Mayttê: *sorri ironicamente* Ah, então agora você lembra que tem uma esposa? Interessante.

Jean: Por favor, Mayttê, você precisa entender...

Mayttê: *corta-o* Entender o quê? Que você é um mentiroso e um traidor? Desculpe, Jean, mas eu já ouvi o suficiente.

Jean: Mayttê, eu não quero que isso atrapalhe a nossa... relação.

Mayttê: *ri sem humor* Relação? Jean, eu não sei se você percebeu, mas eu não tenho interesse em me envolver com um homem casado. E muito menos em ser a outra.

Jean: Mayttê, por favor, não me deixe...

Mayttê: *desliga o telefone* Adeus, Jean.

Com isso, Mayttê desligou o telefone e respirou fundo, tentando afastar a frustração e a raiva que fervilhavam dentro dela. Ela sabia que precisava manter distância de Jean e de toda a bagunça que ele representava. E ela estava determinada a seguir em frente, sem olhar para trás.

Mayttê entrou na empresa com determinação, deixando para trás a conversa com Jean. Ela sabia que não podia se deixar abalar por ele, não mais. Seu foco agora era seu trabalho e seu filho, Rael. Enquanto caminhava pelos corredores, cumprimentando colegas de trabalho e preparando-se mentalmente para a reunião, ela se esforçava para deixar os pensamentos sobre Jean para trás.

Ao chegar à sala de reuniões, Mayttê se sentou e pegou seu bloco de anotações, concentrando-se nas tarefas que tinha pela frente. Ela sabia que essa era uma oportunidade importante para mostrar seu profissionalismo e habilidades, e não ia deixar nada atrapalhar seu desempenho.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, Jean se sentia inquieto. A conversa com Mayttê tinha mexido com ele mais do que ele gostaria de admitir. Ele sabia que tinha estragado tudo com ela, mas não conseguia tirá-la da cabeça. O fato de ser casado só complicava as coisas ainda mais.

Jean passou o dia tentando se concentrar no trabalho, mas sua mente continuava voltando para Mayttê. Ele sabia que precisava resolver essa situação de uma vez por todas, mas não sabia por onde começar. Ele tinha medo de perder Mayttê para sempre, mas também tinha medo do que isso significaria para sua vida pessoal.

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