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Ao chegarmos lá, o segurança na porta nos olhou com desconfiança, mas ao mencionar o nome de Jean, ele nos deixou entrar. O ambiente era escuro, com luzes coloridas piscando ao ritmo da música alta. O cheiro de cigarro e álcool era forte, misturado ao perfume doce das pessoas ao redor.

Jean estava em um canto, cercado por algumas pessoas. Quando nos viu, sua expressão mudou de descontraída para séria. Ele se levantou e veio até nós, os olhos fixos em mim.

— O que vocês querem? — perguntou ele, direto.

— Precisamos conversar. — disse Iza, sem rodeios. — Sobre o que está acontecendo, sobre o porquê de ele ter voltado.

Jean nos olhou por um momento, avaliando se éramos dignos de confiança. Finalmente, ele assentiu e nos levou para uma sala privada nos fundos.

— Fale. — disse ele, cruzando os braços.

— Sabemos que ele voltou por algum motivo. — comecei, tentando manter a voz firme. — E queremos saber o que você sabe sobre isso. Precisamos nos proteger.

Jean suspirou, esfregando a nuca.

— Eu sabia que isso ia acabar acontecendo. — ele disse, mais para si mesmo do que para nós. — Ele está envolvido em algo grande, algo que pode mudar tudo. E se vocês estão no meio disso, então as coisas vão ficar muito perigosas.

— O que exatamente está acontecendo, Jean? — perguntei, ansiosa.

Ele olhou para nós, finalmente decidido a falar.

— Ele está tentando tomar o controle de algo muito maior do que o tráfico. Algo que envolve poder político e econômico. Se ele conseguir, todos estaremos em perigo.

Iza e eu trocamos um olhar preocupado. A situação era ainda pior do que imaginávamos.

— Então, o que fazemos agora? — perguntei.

Jean respirou fundo.

— Precisamos de aliados. Pessoas que possam nos ajudar a desmascará-lo e impedir seus planos. Não vai ser fácil, mas é a nossa única chance.

Eu assenti, sentindo a gravidade da situação pesar sobre mim. Sabia que estávamos entrando em um território perigoso, mas não havia outra opção. Precisávamos lutar, não apenas por nós, mas por todos que estavam em perigo.

— Estamos dentro. — disse, firmemente. — Vamos lutar juntos.

Jean assentiu, e pela primeira vez, vi ele Alem do cara babaca que me deu meu maior presente, penso e instintivamente coloco a mão na barriga

— Então, vamos começar. — ele disse, determinado.

Eu não fazia a mínima ideia do porque o Jean , resolveu nós ajudar mais tinha muita coisa envolvida.

-ele me ligou, antes de ontem-digo e vejo me olhar.

__vai me dizer que esse filho que você tanto diz que é meu. Não é na verdade dele?__olho para o mesmo incrédula, vejo Izabella com a mesma cara que a minha. Eu não podia acreditar que ele realmente estava insinuado que o meu filho não era dele.

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