🔅2 capitulo 🔅

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Jeff, ainda incrédulo encarava aquela criança como se magicamente ela fosse desaparecer, ele olhou para frente a procura de alguma mãe maluca que tivesse se enganado e viesse correndo com um - Oi, me desculpe, eu não queria deixar minha filha na sua porta. - e então levasse embora.

— jeff o'que você está fazendo que não fechou a porta? Ou você está flertando com o entregador? — Barcode provocou risonho, então olhou para trás vendo o amigo olhando para baixo, o moreno desceu o olhar e entre as pernas alheias, conseguiu ver de relance uma cesta e com.. espera, um bebê? — Merda.

Barcode pulou para trás do sofá, correu até a porta e encarou a criança que agora olhava para aqueles dois estranhos como se fossem interessante.

— Quem deixou esse bebê aqui? — Barcode pegou a cesta com cuidado, e trouxe para dentro.

Jeff ainda continuou parado na porta olhando para o nada, Barcode chamou novamente e não teve resposta, então ele soube que jeff entrou em um daqueles transes que costumava acontecer. Barcode se aproximou do amigo e deu um tapa em sua cabeça.

— Ei cara, volta a realidade, temos um bebê na sua casa, não é hora para você dar um ataque de pânico não. — Barcode fechou a porta e se aproximou da cesta sobre a mesa e cruzou os braços.

— Eu não sei quem deixou na minha porta não, aliás, você tem certeza que pediu comida? — jeff ficou ao lado do moreno e observou a criança.

Barcode revirou os olhos e se aproximou, tocou a bochecha dela com o indicador e logo a menina sorriu banguela e o moreno soltou um gemido pela fofura.

— De quem é essa bebê, jeff?

— Eu sei lá porra, tá vendo a mãe dela aqui? Deve ter sido alguma louca que não queria o bebê. — ele deu de ombros e puxou a cadeira.

— Sério? Então tá, uma mulher saiu do hospital e veio justamente para seu apartamento, que fica a distâncias do hospital, fora que, o único mais perto é do outro lado da cidade, tudo bem, é só um detalhe, tem dezoito andares abaixo do seu, e que porra, ela veio escolher justamente o seu?

— Ok, você está certo, ok. — jeff inclinou-se para frente e tocou a barriga da menina com o dedo e recebeu um tapa na cabeça. — Aí porra.

— jeff, ela é só um bebê, não um alienígena, para de tocar nela como se ela fosse vomitar em você.

Jeff olhou para o amigo como se dissesse - você fala isso como se não tivesse feito o mesmo -

— Pega ela. — Barcode falou.

— Quem? Ela? — jeff levantou em um pulo para trás como se serpentes estivesse prestes a morder o seu pé.  — Eu não sei segurar um bebê não Barcode.

— Foda-se jeff, pega a menina pra que eu possa ver oque tem mais na cesta. — Barcode estalou os dedos para jeff ser rápido.

— E por que você não pega ela e eu olho na cesta?

Barcode fechou os olhos, respirou fundo e contou até cinco, então quando ele abriu os olhos jeff já estava tentando pegar a criança no colo, a regra era uma só - Quando Barcode fechava os olhos, respirava fundo e contava até cinco -, significava que ele estava prestes a socar alguma coisa, e jeff sabia que o - alguma coisa - seria ele.

A menina murmurou quando jeff começou a mexer nela, logo ele puxou as mãos assustado, ele não sabia como segurar um bebê.

— Pega ela com delicadeza jeff.

— Porra porra, eu não sei. — jeff deu outro passo para trás. — Você já segurou um bebê?

— Não.

JeffBarcode......De Repente três Onde histórias criam vida. Descubra agora