🔅4 capitulo 🔅

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— jeff?

Lá no fundo, jeff estava ouvindo alguém chamar seu nome, era baixinho, e, se concentrando um pouquinho, ele também conseguia ouvir um choro de bebê, logo, ele fez uma careta porque aquele sonho era ruim, que tipo de coisa no universo faria alguém sonhar com uma criança chorando.

— jeff?

Ele ouviu novamente, e agora ele sentiu seu braço ser mexido, aquela voz era conhecida, e era de Barcode, ele resmungou de novo.

— Gatinho, só mais um pouquinho, estou tendo um sonho estranho. — ele murmurou embaralhando as palavras.

— jeff cacete, acorda porra. — Barcode falou mais alto e empurrou ele para o lado.

— Aí porra. Acordei. — pelo susto, jeff rolou para o lado e acabou caindo no chão, ele resmungou de dor, então sentou de uma vez. — Caralho, acredita que eu tive um sonho muito louco? Tipo, eu sonhei que uma criança foi deixada aqui e.. — quando a menina resmungou chorosa, jeff olhou para a cama e lá estava ela, não era um sonho. — Merda, não era sonho, eu sou pai, literalmente.

Barcode revirou os olhos e acendeu a luz, procurou pelo celular, mas estava sem bateria. Acordar no meio da madrugada com choro de bebê não era bom, - definitivamente não era bom -

— São 3:00 da madruga, é sério coisinha? Tipo, porque você acordou? — jeff olhou incrédulo para a menina depois de ver que poderia estar dormindo mais.

— Ela deve estar com fome, meu pai falou algo sobre os bebês acordarem no meio da noite. — Barcode pegou ela no colo e tentou acalmá-la.

— Sim, eu lembro, mas porque diabos logo às três horas da madrugada? Não pode ser às seis?

Barcode parou de balançar a menina e olhou fixamente para Jeff, ele pensava se realmente tinha que responder aquilo.

— Se fosse para acordar às seis da manhã, meu pai não falaria - meio da noite - jeff, você é burro ou oque?

— Sabe, eu acho que não vou querer responder essa pergunta. — ele resmungou e se jogou na cama. — Você pode fazer algo para ela não chorar mais?

— Sim, eu posso, e você vai me ajudar, então tire a droga da sua bunda dessa cama e vá para a cozinha esquentar o leite para ela.

Aquilo não foi um pedido, jef até pensou em fazer uma piada, mas pensou bem, piadas naquele momento, não eram uma boa.

Ele saiu da cama e seguiu Barcode até a cozinha, procurou a caixa de leite e derramou em uma panela qualquer.

— Ótimo, e agora?

Barcode, que terminava de beber água, sentiu o cheiro nada agradável vindo da menina.

— Fique de olho no leite, vou trocar a fralda dela.

Jeff abriu um sorriso, ele faria qualquer coisa para não precisar ver merda de bebê.

— Não se preocupe gatinho, olhar o leite é a minha meta número um desta madrugada.

— Não comemore tanto, quando chegar a sua vez, eu vou adorar gozar com sua cara, querido.

— Oh porra. — jeff resmungou, de qualquer jeito, ele estava ferrado.

Quando Barcode chegou no quarto, ele deitou a menina na cama e encarou ela seriamente, ela não estava chorando, ao contrário, observava atentamente aquele homem com seus olhos beirando a quase dourados.

— Ok coisinha, vamos lá. — Barcode começou a tirar a fralda dela e a medida em que sentia o cheiro, aumentava sua careta. — Ah jeff, você vai se foder tanto quando for a sua vez.

JeffBarcode......De Repente três Onde histórias criam vida. Descubra agora