Capítulo 5

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Jimin

Por toda a minha vida triste e impotente, por todos malditos anos desejando o abraço frio da morte eu nunca imaginaria que um dia eu sairia daquela jaula, que um dia eu respiraria ar fresco e vivenciaria momentos tão bons e confortáveis, talvez fong tinha razão quando disse que o mundo não é feio e nem todas pessoas são ruins. Eu acho que talvez que nunca saiba explicar tudo que estou sentindo agora, mas posso dizer que estou sentindo os melhores sentimentos do mundo, que estou me sentindo vivo, algo que eu nunca senti na minha vida.

Apesar de toda essa liberdade que estou sentindo, devo acreditar que aquele dia não muito distante chegou? Devo acreditar que agora eu posso viver, ter uma vida?

Enquanto era pego em mil pensamentos, olho para o homem deitado ao meu lado, homem esse que era tão lindo quanto os personagens dos livros que eu leio, nem parecia real, cada traço seu era único, como o desenho de seu rosto, os traços delicadas dos lábios, a pele limpa e bronzeada, os cabelos negros e bem cuidado e sem contar com o corpo divino que ele tem, corpo esse que era cheio de tatuagens o que deixava ele divino. Fico ali babando Jungkook

dormir e sonhando com ele, criando vários cenários com ele pois no meu caso o que basta é só sonhar mesmo, com a beleza e porte que ele tem, ele com certeza tem vários pretendentes e até mesmo namorado se duvidar, gosto de pensar nisso? Não, não gosto, pois pensar nisso sinto meu lobo se agitar e não é de uma forma muito boa. Depois de um tempo assistindo Jungkook dormir, de repente ele abre os olhos, olhos esses que foram de encontros com os meus, ele me dá um sorrisinho de leve sem desviar o olhar, meu corpo paralisa na mesma hora, meu coração começou acelerar, meu lobo endoidar e uma sensação de que já nos conhecemos a século se fazer presente.

- Bom dia, Jimin - Ouço sua voz longe, continuo olhando para ele sem piscar - Jimin, está tudo bem? - Pergunta me vendo paralisado.

- Sim, estou obrigada - Fala se recompondo - Dormiu bem?

- Com toda certeza sim - Fala, ele aproxima a mão do meu rosto e tira a mecha de cabelo que estava caindo em meus olhos - Como é possível continuar tão lindo mesmo depois que acorda? - Fala sem desviar os olhos do meu rosto.

Eu me sinto feliz ao ouvir seus elogios, sinto sinceridade, mas como ele pode me achar lindo? Tenho certeza que eu não tenho nem a metade da beleza das pessoas da qual ele se relaciona, não sou nada estiloso, não tenho um corpo bonito, tenho a pele pálida e não sou nada interessante.

- Acho que você está com algum problema de vista - Falo dando um sorriso mínimo.

- Não, eu não estou não - Falava enquanto arrumava meu cabelo bagunçado.

- Posso tomar banho? - Pergunto tímido.

- Claro que pode - fala, ele levanta vai em direção ao closet, pega uma calça moletom preta, uma blusa branca, uma box e uma toalha e logo me entrega.

- Obrigada - Falo dando um sorriso m

- Por nada anjo - Fala dando uma pausa - Na segunda gaveta produtos novos de higiene, fique a vontade para usá-los - Fala e eu apenas assisto.

Se existe mesmo um Deus, lhe agradeço por ter enviado esse ser na minha vida, lhe agradeço por não me permitir morrer antes conhecer esse homem que me faz ir contra tudo aquilo que desacredito.

Me direciono para o banheiro, adentro fechando a porta e me deparo com um cômodo gigante luxuoso, me aproximo da pia onde tem vários produtos e uma belo espelho na parede, avisto as gaveta e logo abro a segunda onde tinha várias coisas de higienes, escovas de dentes, shampoo entre outros produtos que eu nunca nem vi, sem perder muito tempo, tiro as minhas roupas, faço minhas higienes e vou direto para o banho, lavo meus cabelos e os deixo na hidratação por alguns minutos. Naquele momento relaxante, de repente várias imagens daquelas pessoas que me fizeram tanto maltratam se faz presente, imagens essas que me fizeram reviver momentos horríveis, balanço a cabeça tento afastar aquelas imagens da minha mente, deus certo? Não, pois sentia minha respiração desrregularizar e meus coração acelerar, quanto mais eu tentava afastar aquelas malditas lembranças, mais elas apareciam, respiro fundo tentando me controlar e conto até dez de trás para frente como fong me ensinou e foi aí que senti meu coração acalmar e minha respiração voltar ao normal.

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