cap 4 - Eu vou me vingar

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- Mas que filho da puta! - Disse em um tom de ódio Emma.

- Né? Mas ele vai ter o que merece.

- Tomara mesmo, mas fica tranquila. - Consolou-me fazendo carinho em minhas costas.

- Oi pessoal! - Aproximou-se uma voz masculina. - Vim convidá-las para a fest... - Travou o menino. - Camile? Sou eu o Apollo. - Esticou a mão em cumprimento o garoto em minha frente.

- Oi Apollo! - Cumprimentei o mesmo.

- Não sabia que tinha vindo para Merlin Grove!? - Indagou o rapaz.

- É. Mas que festa é essa que você está anunciando? - Peguei o papel em sua mão o observando.

- É a festa que o Nicholas vai dar. Você vai?

- Hamm... Não sei. - Falei em dúvidas.

- Você tem que ir. Prometo que vai ser legal. - Insistiu o garoto.

- Tá. Vou ver com as meninas. - Falei olhando para as meninas sentada embaixo da árvore.

- Ebaa! - Animou-se o menino em minha frente. - Espero você, digo, VocêS lá. - Acenou o mesmo se afastando dali.

Quando ia me sentar, elas me encaram com um semblante malicioso.

- Hmmm. O que você e o Apollo tem?? Fala tô curiosa!

- Eu e ele não temos nada! - Simplifiquei a elas. - Apenas nos tornamos amigos de um modo ligeiro.

- Aham, vou fingir que acredito! - Arque-o as sombrancelha em forma debochada.

...

Os conteúdos de provas são um pouco difíceis. Nem sei como vou conseguir passar de semestre, mas o professor Vinícius que pra mim eu chamo-o de Rogério porque ele tem uma cara de Rogério, me recomendou ir à biblioteca para ver um de seus conteúdos e de outros professores.

Chegando na biblioteca, avistei uma senhora super simpática que me guiou pelos corredores e prateleira da biblioteca que por visto se chamava Claudete, típico nome de senhoras que pedem silêncio por qualquer barulhinho que fazem no local.

Me deixei guiar pelos corredores de livros de suspense, terror e documentários históricos. Já havia achado os livros ideias para poder estudar, até que fui explorar mais de suas variedades que poderiam me oferecer.

Olhando pelas prateleiras que continham romances, que eram bem puteiros, avistei uma garota, parecia ser familiar mas não tinha como saber, pois a morena estava de costas. Voltei a fitar os livros em minhas mãos, até que esbarro em alguém.

- Prest... Ah não, você? - Enfatizou em um modo desanimado. - Você por acaso me persegue?

- Apenas vim pegar livros okay? Nada demais. - Me justifiquei enquanto a morena em minha frente me fitava com aqueles olhos verdes. Malditos olhos verdes que me prende em meus inúteis pensamentos.

- Ares? Cadê você? Vamos conversar por favor! - Ouvi uma voz feminina se ecoar na vazia biblioteca e sinto a mais velha me prender contra a parede e tampando me boca, me impedindo de soltar qualquer suspiro.

- Shiiii! - Formou um dedo em sua boca ordenando silêncio.

Apenas a obedeço tentando ao máximo entender o que estás a acontecer.

Sinto sua respiração chegar um tanto próxima de meu rosto, nos encaramos por uns bons segundos. Aqueles olhos, suas pupilas, aquele arco de cupido definidamente desenhado, como se os próprios anjos tivessem desenhados com linhas propriamente feito sob medida. Estava perdidamente encantada por aquilo, não sei como, mas algum motivo me chamou a atenção para ela.

Atravéz das linhasOnde histórias criam vida. Descubra agora