24 de ???

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- Kuroo? - o menor perguntou confuso ao encontrar o moreno ao seu lado na cama, se lembra bem de ter ido dormir sozinho na noite anterior já que ele não estava na casa. 

Tinha ido dormir tarde da noite já que no dia anterior passou horas descutindo com Kuroo que queria porque queria levar o menor até a casa de sua mãe que ficava a duas horas de distância. 

Claramente Kenma se negou alegando ter aula no dia seguinte e também tinha que pegar Chifuyu, (in)felizmente Kuroo não deu para trás ocasionando na busca do gato e logo em seguida já estavam na casa da mãe do Tetsuro. 

- onde você passou a noite? - perguntou ainda confuso enquanto coçava os próprios olhos. 

- dirigindo - não mentiu. 

- por que dirigiu a noite toda? 

- você vai descobrir isso depois, agora vem - saiu de seu lugar para o estender a mão - vamos tomar café gatinho. 

…⁠ᘛ⁠⁐̤⁠ᕐ⁠ᐷ 


- anda logo Kuroo, me fala, o que você fez? - não tinha como esconder as coisas de Kenma, ele percebia até o menor sinal de nervosismo, e digamos que Tetsuro literalmente mordendo seu lábio inferior até sangrar enquanto dirige é um ponto bem claro de que tem alguma coisa muito errada. 

- eu não fiz nada. 

- não minta para mim e nem para o nosso filho! - o gatinho no bando de trás nem sequer prestava atenção mas Kenma jamais perderia qualquer oportunidade de arrancar a verdade dele, mesmo que para isso precisasse usar o próprio filho como desculpa.

- você está certo gatinho, me desculpa - aquilo pareceu o aliviar um pouco, talvez tenha sido a maneira preocupada que Kenma estava o perguntando, talvez tenha sido pela mão pequena que não saia de seu ombro ou talvez tenha sido pela ideia de montar uma família com o Kozume, mas isso é um talvez, apenas talvez. 

- então fala, o que aconteceu para você estar todo estranho assim? 

- é que..bem, você me pediu ajuda..- começou meio incerto. 

- sim, eu sei. E nós já passamos pela minha casa Kuro - pontuou ao ver sua residência sendo deixada para trás - para onde está me levando? 

- bem..lá para a minha casa, eu não quero te deixar sozinho agora e também sei que você não quer ficar sozinho, vamos unir o útil ao agradável. 

- te manca, nem me pediu, eu não sou delivery - empurrou seu ombro antes de virar o rosto para a janela prestando atenção na viagem. 

- não estou te levando como delivery e sim como convidado, não quero que fique com medo e sozinho na sua casa, quero que saiba que eu estou aqui - tomou a liberdade de apoiar sua mão na perna do maio loiro. 

- tá, tanto faz - tentava fingir que não ligava mas não conseguia. 

Seu objetivo era se jogar e depois esquecer, mas ali, naquele momento, pareciam até mesmo casados e isso não fazia parte dos seus planos.

Sua mente já estava convencida de que estariam juntos por um momento e durante aquele tempo iria aproveitar e depois pronto, acabou. Mas não, a sua imaginação resolverá o trair colocando um anel prata na mão que segurava sua coxa, o filho deles já estava no banco de trás e aparentemente era o seu coração que havia tomado o lugar dos cavalos daquele carro, pique papai Noel com as suas renas. 

Obviamente kuroo não estava diferente, estava ainda mais nervosos do que antes, sentiu medo dele não aceitar o seu toque, dele se negar a ficar em sua casa e principalmente, de ele o odiar verdadeiramente. 

Estava com medo de contar a verdade, estava com medo de mentir, sentia medo de si mesmo e até dele, estava com medo, com muito medo. 

Tinha vontade de jogar inseticida nas borboletas em seu estômago, o carro silencioso não era o melhor lugar para estar sozinho com ele, ao menos se estivesse sozinho poderia ligar o rádio no máximo e gritar todos os seus sentimentos da forma mais gay que conseguirá, mas com ele ali não podia se permitir sequer corar, como explicaria ao motivo de seu coração estar acelerado que o seu coração estava acelerado por culpa dele. 

- ei kuroo - a voz o chamou baixinho conseguindo romper a bolha que o moreno estava entrando. 

- diz gatinho. 

- obrigado. 






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