"Ajuste entre pessoas com opiniões diferentes acerca de um fato, que será averiguado posteriormente, devendo aquela que perder ou errar em seu julgamento pagar à outra o valor previamente estipulado"
As apostas fazem esse mundo girar, então, que tal...
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- iae meu gatinho - Kuroo o comprimentou assim que o encontrou na entrada da faculdade já tomando a liberdade de o abraçar de lado.
- o meu dia é muito mais feliz quando você não me aparece para encher a porra do meu saco, sabia? - Kenma guardou o seu Nintendo no bolso largo da calça respirando fundo, nem sequer tentou tirar o braço dele de seus ombros, não adiantaria de nada.
- você não deveria ser tão cruel com o seu namorado pelos próximos meses gatinho - deu um beijo forçado em sua bochecha - e além do mais, eu passei horas fazendo um negócinho para você - disse como quem não queria nada.
- que seria? - respirou fundo esfregando a mão em sua bochecha para retirar a sensação dos lábios alheios dali.
- aqui - o maior retirou a mão que estava nas próprias costas até o momento - o buquê de borboletas que você me pediu, quer dizer, mandou, né? - riu alegre da careta do menor - ele acende a luz - apertou um botãozinho perto de seu dedo fazendo várias luzes brilharem, algumas pessoas passavam por eles gravando ou apenas em choque, eles se provocando o dia todo e todos os dias não era uma novidade para ninguém, mas agora entregando flores..
- eu não acredito nisso, eu falei brincando - se desesperou pela atenção desnecessária que estavam recebendo
- mas eu não - soltou em suas mãos - inclusive, só não fui te buscar hoje porque eu ainda não tenho o seu número, e nem o seu endereço..e nem qualquer outra informação sua, na real, não nos conhecemos direito já que não costumamos conversar - puxou seu celular do bolso - me passa o seu número gatinho? há, você vai estar livre esse final de semana? quero te levar para sair e..
- cala a boca - o seu coração estava acelerado e as suas mãos tremiam de nervosismo, puxou o celular da mão dele anotando o seu número - não house salvar como "gatinho" ou algo patético assim, meu nome é kenma, agora some - se desvencilhou de seus braços para seguir o próprio caminho antes que desmaiasse de nervosismo.
- amor, não seja tão mal assim com o seu namorado - correu atrás dele não ligando para o tom que falava no corredor.
- você não é o meu namorado, some kuroo - cruzou os braços com o rosto todo vermelho de vergonha.
- se eu não sou o seu namorado por que aceitou as flores?
- não são flores, são borboletas, e você as fez para mim então são minhas - explicou fechando a cara - e agora se me der licença eu tenho que ir para a aula.
- o sinal nem bateu ainda gatinho, vamos conversar, que tal um beijinho de despedida?
- cara você é detestável - entrou em sua sala ignorando as chamadas do maior que ficou na porta.
- eu te busco na sexta amor - gritou com a cabeça dentro da sala já com alguns alunos.
- some daqui filho da puta - bateu a porta em sua cara respirando fundo e tentando ignorar todos os olhares que estavam sobre si.
- ui, "amor" - Shoyo debochou já tomando o buquê das mãos do melhor amigo para poder olhar mais de perto - tem até cartãozinho - essa parte o kozume ainda não sabia, estava envergonhado de maís para prestar atenção nos detalhes daquilo tudo - "borboletas para o garoto que me causa borboletas" aí meu Deus, isso é tão gay - riu tirando foto do cartão e das flores para enviar no grupo dos amigos.
- cala a boca infeliz.
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- pelo visto o seu plano está indo certo - Daishou o provocou quando se encontraram no corredor.
- é óbvio que está. vai preparando a carteira suguru - o cutucou de volta seguindo reto e de cabeça erguida.
