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- oi gatinho - o comprimentou constrangido ao se encontrarem segunda feira na faculdade, não tinham vindo juntos já que Kenma foi mais cedo apenas o mandando uma mensagem dizendo que teria de terminar um trabalho antes do previsto - bom dia - as suas bochechas estavam vermelhas e ele desviava o olhar a todo momento.

- oi kuroo - se encontrava na mesma situação, talvez até mesmo pior, acabaram se encontrando sem querer no corredor.

- eu..posso falar algo contigo? - coçou a nuca pensando em como começaria, Kei estava ao seu lado querendo sinceramente se jogar em um buraco ou jogar kuroo no colo de Kenma, não aguentava mais aquele cu doce do caralho.

- claro - kozume tossiu forçado tentando criar coragem de o escutar depois daquele beijo, as sensações ainda estavam todas ali, as borboletas, os toques quentes, o constrangimento, a vontade.

Puta merda, queria tanto o ter perto novamente, daquele jeito, sentir os lábios dele nos seus e aquelas mãos fortes e firmes de jogador de vôlei na sua bunda.

Se sentaram na mesa mais próxima que encontraram, Kuroo e Kei estavam de um lado e Kenma do outro. Antes que Tetsuro pudesse se pronunciar, uma pilha grande e pesada de livros foi batida com tudo entres eles.

- Tsukki! - o esverdeado o chamou todo animado, os fios verdes e brancos soltos totalmente mesclados pelo vento e o sorriso enorme no rosto do garoto fez o coração de Kei dar um salto - que bom que eu te encontrei, você pode me ajudar?

- claro que eu posso, do que você precisa Yamaguchi? - se prontificou já ficando de pé ignorando totalmente o olhar suplicante por socorro que o seu melhor amigo o lançava.

- é que eu e os meninos fizemos uma noite de leitura no fim de semana e eu me responsabilizei por trazer os livros e devolver para a biblioteca - apontou para a pilha em sua frente - mas está tudo tão pesado e..

- eu te ajudo! - assumiu já tomando a maior parte da pilha para si sem nem mesmo esperar que ele o pedisse formalmente.

- muito obrigado Tsukki! Beijinhos casal - se despediu dos amigos envergonhados para passar a seguir o loiro todo saltitante, a saia de preguinhas rosada balançava conforme ele pulava ao redor do mais velho - pode me pedir qualquer coisa depois, eu juro - Kei o achava extremamente adorável.

Yamaguchi Tadashi era um homem - muito incrível por sinal - e não era uma saia ou moletom fofos que mudariam isso. Kei achava lindo a forma que com o tempo ele criava confiança para usar as coisas que realmente gostava - o que acabou influenciando muitas outras pessoas, atualmente era normal ver caras com saias, vestidos e maquiados pelo campus, até mesmo as mulheres ganharam mais liberdade, principalmente nas épocas de calor onde não as proibiam mais de ir de regatas e shorts, afinal, como o próprio Tadashi dizia "são apenas roupas, é tecido" - as vezes ele aparecia ali de shorts, as vezes de calça, saias e em outras em lindos vestidos, os seus cabelos batiam nos ombros contornando o rosto decorado por sardas, os seus fios eram mesclados entre o verde e o branco sendo a coisa mais linda desse mundo, tinha pircings nas orelhas, sobrancelhas, extremidades da boca e na língua, além daqueles que as vezes marcavam as suas camisas, céus, o que Kei não trocaria para poder ver aqueles benditos pircings em seus mamilos? Muitas vezes Tadashi chegava lá de saltos baixos, botas, sapatilhas ou simples tênis, e na humilde opinião de Kei, em absolutamente todas estas formas ele era extremamente adorável e perfeito.

- boa tarde Shinsou - Tadashi falou com a bibliotecária - vou guardar os livros e já volto para assinar - como Tadashi era um dos únicos alunos que frequentava aquele lugar acabará o gerando um certo crédito, os corredores enormes estavam quase sempre vazios, apenas eram ocupados por Tadashi, Hinata, Akaashi, Sugawara e kenma que as vezes iam ali para conversar com a mulher, ou apenas para deitar nas mesas e fazerem absolutamente nada nos intervalos juntos.

Kei o ajudo com prazer a guardar todos os livros nos locais certos restando apenas um último nos braços do esverdeado.

Podia parecer coincidência, mas não era.

Aquele livro ficava justamente na parte mais afastada da biblioteca, literalmente ninguém ficava naquela fileira, os livros das outras já não eram famosos, quem dirá aquela.

Após colocar o livro na prateleira alta Kei sorriu minimamente para Tadashi como se dissesse "bem, é isso." E em seguida virou as costas planejando ir embora.

- espera - o esverdeado mandou logo sendo obedecido pelo loiro que voltou praticamente correndo para onde estava amtes, o menor estava com uma cara séria nunca vista antes por Tsukishima e os braços cruzados - senta - apontou para o banquinho em forma de escada que era utilizado para pegar os livros mais altos. Kei virou o rosto confuso com aquela ordem - Kei, senta, agora. - mandou mais firme e o maior se sentiu um cachorrinho bem domado já que rapidamente o obedeceu faltando apenas balançar o rabo, colocar a língua para fora e latir - por que você é assim hein cara?

- assim como?

- cu doce pra caralho - resmungou não se importando com o constrangimento e desespero alheio quando se sentou de pernas abertas sobre o seu colo - admite logo que me quer.





(..)





- então, sobre o que queria falar? - kenma o questionou após longos minutos de um silêncio constrangedor onde encaravam a tudo menos um ao outro.

- é..- Tetsuro respirou o mais fundo que pode para evitar de desmaiar e poder finalmente conversar com ele - eu queria te chamar para uma coisa que vai acontecer - abriu sua mochila retirando de lá uma pasta com dois papéis de ingresso - aqui, para você - o loiro segurou o papel quase se jogando no chão - é da Turner de super do Jão, será no Brasil, esse é para o show que vai acontecer no início do ano que vem, sei que para ir para lá você não terá problemas mas..bem, se quiser nós podemos ir juntos..- desviava seu olhar guardando as suas coisas com lentidão para poder se consentrar naquilo e não no rostinho animado de sua paixão "platônica".

- eu te amo.

- oi? - se virou rapidamente para o menor que estava todo envergonhado e bobo encarando o ingresso.

- eu te amo caralho, você quer um boquete? - estava mais do que claro que ele não estava pensando no que dizia tanto que se levantou da mesa para poder pular sobre ele o abraçando apertado atraindo a atenção de quase todos que passavam por ali - quando eu fui comprar já estava esgotado, e nos que tinham não tinha como eu ir para lá na data, eu te amo kuroo, é sério, eu posso mesmo te pagar um boquete - o apertava com força nos seus braços quase chorando.

- com toda a certeza eu aceito a sua boca no meu pau - resolveu apenas entrar na brincadeira e fingir que não estava constrangido, devolveu o abraço apertado rindo baixo por o sentir tão pertinho novamente.

- certo. - se levantou segurando em sua mão para poder o puxar para dentro dos corredores, Kuroo faltava cair apenas por sentir a mão quentinha apertando a sua com tanta vontade.

- onde está me levando gatinho? - finalmente tomou fôlego para o perguntar.

- ué - se virou para trás não parando de andar, deixou um sorriso de canto e sapeca escapar - eu vou pagar o meu ingresso.







"Mentindo pro seu pai que eu te mereço

Sua mão na minha calça não tem preço

Depois de tanto tempo

Baby, eu ainda me lembro."





Love and BetsOnde histórias criam vida. Descubra agora