Doente

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Harry fechou os olhos para evitar ver Voldemort puxar sua cueca para cima, esperando que isso de alguma forma diminuísse seu constrangimento.

Assim que o demônio terminou de vesti-lo, ele foi levantado e levado de volta para seu quarto. Harry não se preocupou em protestar, muito cansado tanto mental quanto fisicamente.

Ele foi colocado na cama e Voldemort começou a limpar as feridas de Harry novamente. Harry observou, piscando cansado.

"Descansa. Vou pegar um pouco de comida e água para você. Você está se sentindo fraco? Voldemort questionou, assim que Harry foi enfaixado.

"Um pouco" Harry admitiu.

Voldemort desapareceu e reapareceu um momento depois. Harry pegou a maçã que lhe foi oferecida e uma garrafa de água foi colocada em seu colo.

"Come. Eu conseguiria mais para você, mas eles teriam um ataque se mais alguma coisa desaparecesse" disse Voldemort. Harry cantarolou e deu uma mordida na maçã.

Depois de engolir, ele perguntou: "O que aconteceu comigo antes?"

Voldemort ficou imóvel.

Então, ele bufou. "Suponho que não da mais para adiar. Acalme-se, porque esta será uma longa conversa.

Harry olhou para Voldemort, a mente um pouco vazia.

"Então, o que fizemos juntos foi algo que as pessoas fazem para ter bebês?" ele perguntou, perplexo.

Voldemort olhou para ele e suspirou. "Não. Isso é-" Ele fez uma careta, como se estivesse com dor. "você apenas teve um orgasmo. Nenhum bebê foi envolvido nisso."

"Oh" Harry disse, então franziu a testa. "Isso significa que estamos namorando?"

A criatura semicerrou os olhos para ele. "Claro que não. Você é muito jovem para isso e eu não namoro. "

"Mas você me fez ter orgasmo?" Harry disse, sua expressão ficando mais confusa.

"Isso não significa que estamos namorando. E não foi intencional, garanto a você, amor" disse Voldemort.

Harry caiu de costas na cama, sua garrafa de água agora na mesa de cabeceira e o caroço da maçã no lixo. "Tudo bem. Acho que entendi.

"Entendeu?" Voldemort perguntou lentamente.

"Acho que sim" Harry rolou, estremecendo quando seu quadril e coxa latejaram dolorosamente. "O que fizemos foi bom, então não odiei tanto assim. Foi constrangedor, no entanto."

"Não há nada para se envergonhar", disse Voldemort, e acrescentou: "Especialmente perto de mim."

Ele bufou, mas não respondeu.

Suas feridas foram quase todas curadas. A pele ainda estava rosada e macia, mas ele não estava mais preocupado emabrir o corte.

Era seu aniversário de 12 anos e Harry estava sozinho com Voldemort em casa. Sua tia e seu tio saíram para comer com Duda, deixando Harry em casa.

O menino rolou no sofá. Seus pés estavam no colo de Voldemort, cobertos pelas meias que o demônio parecia gostar. Voldemort estava olhando para a televisão, que passava um filme aleatório que eles encontraram.

Foi um pouco engraçado. Voldemort aparentemente nunca tinha visto um antes de fazer um acordo com Harry, e nunca tinha visto um de perto.

Ele parou quando sentiu a mão de Voldemort em sua panturrilha. Harry virou a parte superior para olhar para ele. Sua atenção parecia estar completamente voltada para a televisão, e ele parecia nem perceber que estava com a mão na perna de Harry.

Brilho das Almas PerdidasOnde histórias criam vida. Descubra agora