Capítulo 6

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Hej!!! Só para avisar que a obra está em português de Portugal, então, caso não percebam alguma palavra é só perguntar!

Vou tentar "abrasileirar um pouco" 🤓☝🏻

Caso haja algum erro ortográfico, por favor avisem !!!


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Ao contrário do que receava, seguir Roier pela demanda maluca dele não era uma tarefa pesarosa

Apesar de mal equipado para vistoria à noite na floresta e de confundir algumas plantas graças ao manual errado, Roier sabe exatamente o que faz. Consegue reconhecer com facilidade a maior parte das plantas que aparecem

- Estas plantas são fantásticas diz, tocando numa folha depois de confirmar que não há qualquer problema com ela Garanto-te que não há nenhuma assim em nenhuma estufa

Depois de algumas horas a seguir as indicações de Roier, decidem sentar-se a descansar. O bruxo tem alguma comida e bebida. Dá a partilhar com Cellbit, e o vampiro agradece

Ao olhar para o que Roier lhe oferece, percebe que são as sanduíches mais tristes que alguma vez tinha visto. Se fosse obrigado a comer aquilo todos os dias, morreria de tédio

- Então, tratas de maldições? pergunta Cellbit, depois de dar uma dentada deprimente

- Sim, pode dizer-se que sim responde, com um tom animado Mais concretamente, estudo maldições, de onde vieram e a sua arquitetura. A intenção final é, com essa informação, descobrir os mecanismos para acabar com elas

- E há alguma razão especial para teres decidido seguir por esse caminho?

- Existe uma razão muito embaraçosa responde, agradecendo por ser de noite e não se notar que estava ligeiramente corado. Mesmo com visão noturna, na escuridão, os vampiros não distinguem as cores como de dia Considero esta uma matéria fascinante. A forma como é construída, o que está envolvido. São um desafio e há pouca informação e pouco estudo sobre elas. Além disso, nós, os bruxos, temos muito pelo que responder sobre o que fizemos, somos a raça que mais fez maldições. Alguém tem de começar a arrumar a casa

Cellbit fica pensativo. Não responde, pensando nas palavras do moreno, tentando perceber o que aquele bruxo é. Roier também não diz nada, limitando-se a comer com afinco a sanduíche sem sabor que tinha feito à pressa em casa

- E por falar em arrumar a casa, diz, quando termina insisto em pagar os estragos no café. Não preciso de voltar a frequentá-lo, só não me parece correto. Bem interrompe-se quando olha a cara desgostosa de Cellbit a sandes está assim tão má?

- É comida grátis É a única coisa positiva que o vampiro pode dizer sobre aquilo

- Devia ter-te avistado que sou terrível a cozinhar. Tenho sobrevivido a sandes e bolachas. Quando tento fazer um prato mais a sério, acabo por criar algo tão estranho e disforme, que devia ser estudado

Roier ri-se, mas Cellbit sente-se afrontado. Se alguém perguntar, dirá que a decisão que vai tomar é apenas para manter o bruxo debaixo de olho. Na realidade, a par disso, é o imenso terror de imaginar alguém a alimentar-se só com aquilo

GANANDRYA - guapoduoOnde histórias criam vida. Descubra agora